A fintech Hash, do mercado de meios de pagamento com soluções voltadas para o mercado B2B, recebeu um aporte através de uma rodada Series B de US$ 15 milhões liderada pelo fundo QED Investors, acompanhada da Kaszek e Canary.
O valor será aplicado para escalar a infraestrutura de pagamentos, possibilitando o processamento de mais de R$ 1,5 bilhão em 2021, e também para expandir a operação atual a fim de oferecer serviços bancários, incluindo a emissão de cartões, bem como o lançamento de novos produtos financeiros.
A Hash foi fundada em 2017 com a missão de permitir às empresas B2B oferecerem suas próprias soluções financeiras e descentralizar a oferta de pagamentos e soluções bancárias em todo o país. 80% dos serviços financeiros estão concentrados nos cinco principais bancos incumbentes. Com um produto totalmente personalizável, a plataforma da Hash permite a essas empresas absorver os fluxos financeiros de todos os seus clientes. O produto viabiliza também a criação de novas linhas de receita, fortalece e aumenta a competitividade de pequenos e médios empreendedores.
“Democratizamos o acesso a serviços financeiros e queremos viabilizar centenas de novas soluções de pagamentos em todo o Brasil, oferecendo produtos super customizados e que agreguem valor ao negócio das empresas e seus clientes”, explica João Miranda, fundador e CEO da startup. “Nosso objetivo é transformar a Hash na principal empresa de infraestrutura financeira da América Latina. Aliado ao apoio e a expertise do QED, que já investe em várias fintechs e possui grande experiência no setor, esse investimento vai suportar toda a evolução do nosso plano estratégico”, completa.
O case de maior sucesso da Hash é a LeoMadeiras, maior varejista de madeira do Brasil. Usando as soluções da Hash, a LeoMadeiras lançou sua própria plataforma POS, utilizada por mais de 10 mil marceneiros em todo o Brasil. “As opções trazidas pela Hash fazem toda a diferença no dia-a-dia de nossos clientes, os marceneiros. Eles agora oferecem as mesmas facilidades de pagamento que as grandes lojas de móveis do país. Além disso, oferecemos condições de negociação ainda mais atraentes, maior proteção e liquidez”, diz Andrea Seibel, CEO da Leo Madeiras.
Em 2020, a Hash cresceu dez vezes somente no primeiro semestre e processou R$300 milhões em volume total de pagamentos. O crescimento foi impulsionado pela alta demanda de grandes empresas em busca de soluções próprias de pagamento, capazes de melhorar a vida financeira de seus clientes.
Mike Packer, sócio da QED Investors, que liderou o investimento, afirma que está entusiasmado para trabalhar com a Hash e contribuir para o fornecimento de infraestrutura de pagamentos para o mercado brasileiro e além dele. “A empresa fez um grande trabalho construindo um produto de valor agregado que seus clientes adoram. Cada vez mais empresas continuarão a buscar mais controle sobre pagamentos e fluxos de transações para proporcionar melhores experiências para seus clientes. Acreditamos que a Hash atenderá a esta necessidade”.
“Os clientes da Hash possuem um profundo conhecimento de seus negócios e mercado, além de relacionamento direto com seus clientes, que normalmente são pequenas e médias empresas ou empreendedores individuais. Com o nosso produto, eles conseguem oferecer soluções financeiras personalizadas, que geram muito mais valor do que as encontradas no mercado tradicional. Com a nossa tecnologia e operação, essas empresas constroem suas próprias estruturas financeiras em poucas semanas”, finaliza João.