A trajetória de sete anos bem-sucedidos, dedicados a promover sinergia entre ecossistemas de inovação e grandes corporações no Brasil, com crescimento anual acima de 120%, credencia a FCJ como referência em Venture Builder, um modelo de negócio lançado no Brasil em 2013 e que avança mundo afora.
O objetivo dessa rodada de captação é alavancar a expansão internacional da FCJ, tendo em vista que a empresa já se encontra incorporada em Lisboa e nos EUA, além de também estar presente na Finlândia, Alemanha e México por meio do seu programa de partnership.
O grupo investidor de origem japonesa que liderou a rodada não autorizou a divulgação de sua marca por se tratar de um investimento estratégico. O grupo acompanhou e monitorou o desenvolvimento da FCJ durante os últimos 16 meses, e o valor total da rodada foi de R$ 6,5 milhões.
“Transformamos o jeito de fazer negócio ao criar um modelo de empresa exponencial, ExO. Escalabilidade e diluição de risco são alicerces do nosso modelo inovador de gestão corporativa”, afirma Paulo Justino, fundador e CEO da FCJ Venture Builder.
O Venture Builder 4.0, modelo proposto pela FCJ, tem como ponto central a inovação aberta (open innovation) ao invés da criação de startups, como é feito no modelo tradicional de Venture Builder. Dessa forma, o modelo 4.0 inclui, ainda, a criteriosa seleção das startups existentes no mercado, independentemente do estágio em que elas estejam. Assim, a FCJ passa a atuar como sócio estratégico dessas empresas, de modo a complementar as necessidades das startups para que os founders possam manter o foco na inovação e no core business do negócio.
Atualmente, o grupo possui 82 startups ativas em seu portfólio, 382 investidores, 76 executivos e 31 empreendimentos, entre Venture Builders, Corporate Venture Builders, grupos de anjos e rede de franquia de startups.
Entre as startups do portfólio, algumas estão em estágios mais avançados, como o Psicologia Viva, que recentemente fez uma fusão com a Conexa; Doutor ao Vivo; Avulta; Maxbot; XLZ; Cliente Fiel; Agrorigem e Destock. Ainda, a PHP Biotech se destaca por ser a primeira startup de biotech do grupo.
O plano de expansão internacional está baseado no “FCJ Global Partnership Program”, que é composto pelos programas de Business Partners e Country Partners, que têm foco no licenciamento do modelo de Corporate Venture Builder, e pelo programa de Soft Landing, que, por meio da Bridge Brazil e da StartupWin, tem como objetivo propiciar condições para que startups de todo o mundo façam negócio no Brasil utilizando a rede e o networking da FCJ. Como se diz no jargão do grupo, ser “buildado” no Brasil.
Segundo Paulo Justino, essa rodada de captação faz parte de um planejamento de longo prazo que prevê novas rodadas de captação, mantendo a taxa de crescimento da organização acima dos 3 dígitos anuais.
* Foto em destaque: Paulo Justino, fundador e CEO da FCJ Venture Builder.
Quer acompanhar de perto todos os investimentos no ecossistema de startups? Siga as redes sociais Startupi e acesse nosso ranking de investimentos do mês.