* Por Edson Pelicer
Ao optar pela transformação digital dos processos, o gestor, junto de sua frente de profissionais, sinaliza positivamente para uma nova realidade operacional. Entre as contribuições a serem observadas, algumas se destacam, mudando de forma ampla a perspectiva estratégica da organização. Nesse sentido, é impossível não conceder o devido valor à construção de uma estrutura de TI capaz de reduzir, exponencialmente, a ocorrência de erros, bem como resguardar a integridade de dados armazenados, outra demanda de caráter prioritário para o meio empresarial.
Além dos benefícios que impactam a cibersegurança como um todo, a tecnologia deve ser encarada como uma aliada que vai além de procedimentos automatizados, surgindo como um fator preponderante para decisões mais assertivas, que acabam fomentando um ambiente de reatividade. Isto é, com colaboradores preparados para optar pelas iniciativas mais indicadas, que acompanhem o dinamismo e as exigências do mercado atual. Sem dúvidas, essas duas vantagens citadas são alguns dos pilares que mais justificam o investimento em Inteligência Artificial.
A importância de se contar com planejamentos adaptativos
Dentro do contexto de evolução digital, adaptação é um termo que anda de mãos dadas com a presença da inovação no campo corporativo. Nos últimos anos, em resposta à ocorrência de períodos problemáticos e extremamente desafiadores, a tecnologia se mostrou como um agente de contenção inegável, preservando atividades e amenizando o impacto de situações adversas, que fogem do controle de qualquer empresa.
Esse imediatismo por mais constância vai ao encontro da escalabilidade da IA, com plataformas que permaneçam em um nível positivo de atualização, sempre correspondendo às maiores necessidades apresentadas pela companhia. Por isso, a importância de se atentar à contratação de serviços robustos, a exemplo de alternativas de full outsourcing. Nesse caso, além de se contar com uma automatização realizada de modo personalizado, sem gastos exorbitantes, as equipes internas poderão focar no core business do negócio, delegando a transição ao digital para especialistas no tema.
Planejamentos que não se apoiam por um respaldo tecnológico consolidado simplesmente não convergem com as demandas de hoje em dia. É preciso ter segurança para preservar a competitividade a curto, médio e longo prazo. Com o auxílio da Inteligência Artificial, esse estágio avançado de maturidade tecnológica pode ser conquistado.
Segurança digital é diferencial competitivo
Felizmente, cada vez mais empresas estão centralizando seus esforços para a estruturação de um ambiente digital seguro, que garanta a proteção das informações depositadas e movimentadas. No entanto, tão importante quanto se preparar um terreno propício à cibersegurança é compreender o que se ganha ao priorizar esse setor interno.
Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, investir na integridade dos dados é se prevenir contra punições severas e, principalmente, acompanhar a conscientização do público consumidor, que não mais deposita sua confiança em organizações com pouca credibilidade. Portanto, é possível afirmar que demonstrar e aplicar princípios de consentimento, transparência e privacidade são diferenciais competitivos inegáveis – destacando determinada empresa entre as demais.
Para concluir, volto a destacar que esses são dois dos vários benefícios ligados à utilização da IA pelo empresariado. Com a adoção de uma visão macro sobre o valor por trás da tecnologia, as chances de se evidenciar uma ampla reformulação nos processos e métodos empregados será muito maior, com mais segurança, estabilidade e referenciais técnicos para enfrentar cenários diversos, com o suporte tecnológico servindo ao protagonismo dos profissionais.
* Edson Pelicer é Gerente de Pré-vendas e Produtos na Arklok.