* Por Amure Pinho
Os investidores enxergam as startups com um olhar de futuro. Isto é, procurando tudo que ela pode trazer de inovação para mudar o mundo de alguma maneira, dentro de um nicho específico e, com isso, atuando para sanar possíveis dores.
Além disso, os investidores olham para os fundadores das startups, com o objetivo de entender o que eles podem fazer de diferente. Nesse sentido, quando o profissional é destaque dentro do seu segmento, por exemplo, e consegue mudar e inovar o mercado, provavelmente ele atrairá investimentos de todos os lados.
Mas nem sempre esses investimentos são feitos da maneira correta, principalmente quando esse profissional está no começo da jornada e não acumula experiências. Lembrando que os erros são normais neste mercado e todos os investidores estão sujeitos a deslizes.
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Confira 4 dos erros mais comuns de investidores iniciantes
1 – Não diversificar sua carteira de investimentos
Um dos principais erros é não diversificar os investimentos. Investir em startups é uma modalidade de alto risco, portanto, o recomendado é sempre dividir o valor disponível em mais de um negócio, montando assim, uma carteira de investimentos, diluindo seus riscos e aumentando suas chances de retorno.
2 – Investir sem conhecer o perfil do empreendedor
O investidor investe no jockey, não no cavalo. No mundo do investimento anjo, você vai ouvir isso algumas vezes. O cavalo é a startup, o modelo, o negócio, mas quem vai dizer pra onde ele vai é quem está sentado nele, no caso, o empreendedor. Se o empreendedor for excepcional, ele não vai aceitar um cavalo ruim pra corrida e vai procurar até encontrar um que traga chances de vitória. Já um cavalo, não escolhe jockey.
3 – Investir pensando em ganhos rápidos
Antes de investir, é preciso considerar que o investimento anjo tem risco alto e baixa liquidez, até que exista uma possibilidade de venda da sua %, o que costuma levar de 3 a 5 anos. Portanto, se você investe regularmente (4 startups por ano, por exemplo) ao longo de 5 anos, é bem provável que só a partir do 5° ano você comece a ter o retorno dos primeiros investimentos que fez. Portanto, leva tempo.
4 – Investir pela emoção, sem analisar os números
Se você gostou do negócio, não parta para a assinatura do contrato logo de cara. Olhe os números daquela startup, planilha de DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), projeção financeira, entre outros dados necessários. Sempre converse com colaboradores da empresa e teste sua conexão com o empreendedor para que não se arrependa do investimento no futuro.
* Amure Pinho é fundador do Investidores.vc.
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