* Por Diogo Catão
Há diversas ações que podem ser adotadas por empresas que buscam causar impacto positivo na sociedade. Práticas como filantropia, doações e arrecadações, atividades voluntárias desenvolvidas por colaboradores, entre outras, podemos chamar de RSC (Responsabilidade Social Corporativa), são definidas como um conjunto de práticas que visam promover o bem-estar social e desenvolvimento sustentável. A marca pode ainda buscar parcerias com organizações com foco no social.
Práticas como essas devem estar no DNA da empresa, refletindo da visão até a operação, para que não fiquem apenas no campo das ideias. O equilíbrio da busca pelo lucro com a responsabilidade social vem da empresa criar um valor para si, mas também para a sociedade em geral. Mas, como?
É importante que as lideranças abordem a importância das práticas sociais já na essência da sua operação, tornando possível que a empresa gere valor para si e para a sociedade.
Alguns benefícios gerais para marcas que ativamente aplicam ações sociais na rotina, podem ser elencados como: a melhoria de reputação e imagem, aumento da satisfação e lealdade de clientes, atração e retenção de profissionais e engajamento dos colaboradores.
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Além disso, diversos fundos de investimento determinam ações sociais como pré-requisito, ampliando a gama de benefícios para o acesso à oportunidade de negócios e a captação de recursos. Com isso, também há a melhoria de relacionamento com stakeholders e fornecedores, além da diminuição dos impactos negativos, e a solução de problemas sociais.
Para medir o impacto social dessas ações, é possível construir indicadores de desempenho social e acompanhá-los. Após a definição dessas estratégias, a corporação pode desenhar indicadores e avaliar o impacto social. Com isso em mãos, é possível gerar relatórios de sustentabilidade e buscar, não apenas avaliações internas, mas também de organizações independentes especializadas, buscando uma certificação de impacto social.
O principal desafio que as empresas enfrentam nesta missão é o alinhamento entre a estratégia e operações diárias estejam corretas e ordenadas. Isso só é possível através de metas e indicadores muito bem definidos.
Outro ponto importante a superar é a medição de avaliação de impacto. Para que essa ferramenta seja bem aplicada, envolve aspectos qualitativos, por isso, é importante buscar orientação de especialistas em medição de impacto e estabelecer parcerias com organizações que já atuam nessa área.
É importante abranger no projeto as partes envolvidas, alinhando comunicação, transparência e explorar parcerias ao máximo para que de fato tenha um impacto social unificado.
Minha dica para as empresas que querem garantir que suas iniciativas de responsabilidade social sejam sustentáveis a longo prazo, é trazer as práticas sustentáveis para a identidade corporativa, alinhando com a cultura da empresa. Assim, é possível possibilitar que ações como essas sejam prioridades estratégicas em todos os níveis da organização, integrando valores e replicando em todos os níveis estratégicos e operacionais.
Diogo Catão, CEO da Dome Ventures, uma Corporate Venture Builder GovTech que nasceu com o propósito de transformar o futuro das instituições públicas no Brasil.
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