O mundo das startups está super movimentado no Brasil. E na China? A McKinsey prevê que o comércio eletrônico na China irá crescer 40% ao ano até 2015; naquele ano, estima-se, o número de consumidores on line na China será mais de uma vez e meia superior ao americano – em 2010 ambos os países tinham o mesmo número de consumidores de e-commerce. Não é pouco!
Foi no mercado chinês que o Vito Margiotta montou uma de suas primeiras startups: uma empresa que ‘gamificava’ a experiência de consumo, especialmente para o segmento de moda (ei, tivemos vários posts recentes sobre startups envolvidas com moda aqui no Startupi, como o pessoal que ganhou o SW BH. Uma lição aprendida: a China é um “mercado estranho para a web, pois é tão grande”; os valores para métricas de desempenho são totalmente diferentes que os utilizados em mercados com o brasileiro, americano ou europeu. É uma outra ordem de magnitude.
Conversamos a respeito de como é montar uma startup na China, mas, sobretudo sobre como foi desenvolver um produto mobile com time global em 4 semanas – projeto desenvolvido no GSP 2013 da SU. O pessoal concebeu e desenvolveu o Snapp, uma plataforma móvel para o desenvolvimento de mobile apps. É isso mesmo, plataforma móvel para desenvolver apps para dispositivos móveis.
Conforme o Vito, “a ideia é ‘empoderar’ os empreendedores”, permitindo que qualquer pessoa possa criar aplicativos, de forma simples e rápida, sem precisar saber programar. Aliás, essa é uma tendência do mercado e uma coisa que muita gente persegue há algum tempo; o Google lançou o Google Web Designer no último dia de setembro. O Snapp pretende ser mais simples de usar: já imaginou criar no seu iPhone um app para o seu iPhone? Mais do que isso: ter uma ideia para um produto e poder testá-la de uma forma muito rápida e prática?
Uma das partes mais legais da entrevista foi sobre como eles conduziram o desenvolvimento. O projeto rodou 24 horas por dia, com desenvolvedores trabalhando em 8 países: Etiópia, Malásia, Vietnam, Bulgária, Palestina, China, Paquistão e EUA (estagiários de Stanford). Além das redes pessoais de contatos, o time usou o ODesk para identificar e selecionar possíveis desenvolvedores. Atenção para a estratégia de alocação dos jobs aos desenvolvedores/candidatos, teste e seleção desses.
Veja a entrevista abaixo!
Foto: Johan Larsson/Flickr CC
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