* Por Gabriel Nascimento
Nos últimos anos, fintechs e fundos de crédito privado surgiram para desburocratizar e agilizar a demanda por novos tipos de investimentos. Essas empresas utilizam a estratégia de conectar investidores, que já buscam massivamente sair dos investimentos bancários tradicionais, às empresas que precisam de capital de giro.
Avaliar o risco e o retorno dos ativos é muito importante para evitar surpresas no futuro. Cada tipo de investimento envolve dinâmicas diferentes, mas hoje existem consultorias e profissionais especializados que podem orientar e calcular essa variável em cada aplicação.
O índice de Sharpe, por exemplo, é amplamente utilizado na avaliação de fundos de investimentos. A metodologia pode ser a chave para o investidor, já que expressa a relação risco versus retorno e informa se o fundo oferece rentabilidade compatível com o “perigo” a que está exposto. Quanto maior o índice de Sharpe do fundo, desde que positivo, mais equilibrada e atraente é a relação entre o risco e o retorno.
As chances de um investimento dar errado é proporcional à possibilidade do tamanho do retorno. Por isso, um grande risco está muitas vezes ligado a um grande retorno. Por exemplo: quando se investe em uma startup, não há garantias de que a nova empresa irá prosperar. Porém, se crescer, os retornos investidos serão proporcionais. Já o risco de investir em uma empresa consolidada é muito menor, pois as chances de ir à falência são baixíssimas. Com isso, o retorno também é menor.
No mercado financeiro, o risco representa o potencial do investidor em arcar com prejuízos. No geral, as mudanças que ocorrem estão associadas a fatores econômicos, oscilações de mercado, política monetária, inflação e outros indicadores.
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Em um cenário de rápidas transformações, as alternativas ficam cada vez mais acessíveis. Por isso, investir em crédito privado se torna mais atrativo. A primeira vantagem é a possibilidade de rentabilidade melhor do que mercados tradicionais de renda fixa, e volatilidade menor do que a grande maioria dos instrumentos de renda variável.
A diversificação é mais um ponto positivo e reduz o risco, especialmente em momentos de crises. O investidor pode trabalhar com fundos de crédito privado, distribuindo o dinheiro em diversas aplicações e, assim, reduzindo o risco. Uma carteira diversificada pode se beneficiar de ativos de crédito privado que costumam pagar remunerações mais altas.
O conhecimento das características de remuneração, dos riscos e das estratégias de mercado é fundamental para o brasileiro navegar em novas águas.
Por fim, vale mencionar que alguns títulos de crédito privado apresentam isenção de Imposto de Renda, especialmente quando as debêntures são emitidas para financiar projetos que interfiram em infraestrutura e tragam benefícios para a população.
Há alguns anos, qualquer investimento dependia das ofertas do sistema bancário tradicional, mas com o progresso das tecnologias, das empresas e da sociedade, a evolução de ofertas é quase orgânica. Sai na frente quem fizer escolhas inovadoras e ao mesmo tempo seguras.
* Gabriel Nascimento é CEO da Ulend, plataforma de crédito privado que conecta empresas, fundos investidores.
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