Com pouco mais de 1 ano de sua estreia no mercado, a startup de segurança colaborativa Cosecurity recebeu um importante investimento de R$ 5 milhões para iniciar um novo movimento de expansão na capital paulista. A perspectiva é instalar mais de 2 mil câmeras até meados de 2022. Os investidores não foram divulgados.
Itaim, Jardins, Perdizes, Pacaembu, Sta. Cecília, Higienópolis, Faria Lima e Vila Nova Conceição são alguns dos bairros que já aderiram às torres de segurança colaborativa ou modelo compacto da Cosecurity. Os moradores e comerciantes dessas regiões aderiram a implantação de câmeras que utilizam inteligência artificial em espaços privados e “olham” para as ruas.
“A participação do cidadão na proteção da sua rua é um conceito disruptivo. Historicamente, o “olhar” da segurança privada sempre foi da porta para dentro. Nós estamos ampliando esse conceito e estendendo o nosso olhar também para o entorno, como uma nova forma de proteção e investimento da iniciativa privada na segurança da comunidade”, diz Luciano Caruso, Co-founder da Cosecurity.
Nos últimos anos, houve um forte movimento que estimula a colaboração, a sustentabilidade e a integração das pessoas para resolver problemas comuns. O coworking e o coliving estão aí para mostrar que essa mudança cultural veio para ficar. O modelo cosecurity é, portanto, bastante atual e está alinhado com essa tendência, em que todos contribuem e cada um faz parte da solução de um problema comum: reduzir a criminalidade e trazer de volta as ruas para os cidadãos.
“Acredito que, num futuro muito próximo, não haverá crime que não seja capturado por nossas câmeras, facilitando muito o trabalho do Estado e reduzindo consideravelmente a criminalidade”, afirma Caruso.
Ao atingir uma ampla rede de vigilância, o sistema oferece mecanismos de ação rápida para auxiliar a polícia na solução de uma possível infração. A startup age por meio da sua central de monitoramento, que tem capacidade de acessar e reunir informações de várias câmeras, montando um “filme” completo da ocorrência para efeito investigativo e de rastreabilidade para dar suporte às autoridades.
Em relação ao rápido crescimento da startup, Chen Gilad, CEO e Co-Founder da empresa, afirma que a combinação de diversas tecnologias de ponta, como a inteligência artificial, armazenamento em cloud, internet e a abertura da sociedade para iniciativas voltadas para o bem comum, vem ao encontro do que o consumidor anseia atualmente. “É um caminho sem volta. Cada vez mais, a tendência é pensar na segurança coletivamente e de forma colaborativa. O Estado, a iniciativa privada e a população já perceberam que, se não houver união dessas três forças, não há como colher resultados diferentes”.
* Foto em destaque: Luciano Caruso e Chen Gilad, Co-fundadores da Cosecurity.
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