* Por Maurício Cascão
À medida que a pandemia se alonga, empresas revisam seus conceitos sobre o que gera valor para suas operações. A elasticidade da nuvem se mostrou essencial para acomodar o crescimento exponencial de alguns serviços durante a pandemia (exemplo: iFood, Netflix, Zoom…), assim como para ajudar empresas que precisaram apertar os cintos e conseguiram redução de consumo e de custos em cloud. Nuvem funciona no princípio do pay as you go, e se o seu “go” está mais lento, o “pay” diminui.
Independentemente da área de atuação, ambientes e aplicações em nuvem têm acelerado a capacidade de inovação das empresas. Não por acaso, 10 em 10 unicórnios rodam seus sistemas em nuvem, e as empresas mais valiosas do mundo são empresas de tecnologia. A nuvem permite que empresas e pessoas tenham acesso a serviços, produtos e oportunidades não imaginadas. As instituições mais tradicionais do setor financeiro, os grandes bancos, estão abraçando a nuvem, como forma de equilibrar o jogo com players menores, mais ágeis e rápidas para inovar.
A transformação digital ganhou enorme impulso com a covid-19. Em qualquer estratégia de TD, a nuvem está presente e sem ela não há transformação “digital”. Dois terços das iniciativas de digitalização do mundo acabam falhando por falta de planejamento. Para que sua companhia não faça parte dessa estatística, o primeiro passo é entender como potencializar a sua infraestrutura para que os seus executivos, se concentrem no seu negócio e na criação de novos produtos de valor. A nuvem é um facilitador, que aumenta a sua performance, com segurança e com custos flexíveis.
Assim, silenciosamente, a nuvem tornou-se onipresente no dia a dia das empresas, posicionando-se na base da sua infraestrutura. Todos aderimos a ambientes de trabalho remotos, com profissionais em home office. Quem consegue imaginar, em tempos de covid, sobreviver sem ferramentas de colaboração, ou de e-commerce, ou o superapp da sua preferência, todos, rodando em nuvem? Esse modelo deve continuar após a pandemia, demandando ainda mais estrutura tecnológica para o acesso remotizado à aplicações, sistemas e serviços, cada vez mais essenciais.
É essencial escolher bons parceiros de negócios e usar a tecnologia de forma inteligente. A boa notícia é que nenhuma companhia precisa seguir sozinha na Jornada da Digitalização. A transformação digital pode ser implementada com o apoio de parceiros de negócios, afinal, as coisas incríveis nunca são feitas por uma única pessoa: são feitas por um time.
* Mauricio Cascão é CEO da Mandic. (Foto/Crédito: Shotkit)