A Caliza, startup que desenvolveu uma API para que bancos e fintechs oferençam aos seus usuários finais a possibilidade de fazer investimentos ou transferências em dólar, chegou ao Brasil após levantar investimento seed de R$ 30 milhões liderado pela Better Tomorrow Ventures e pela Abstract Ventures. O dinheiro será usado tanto para tecnologia como em recursos humanos. Parte também será usada para a área jurídica.
O sistema da Caliza é uma interface que, caso o banco contrate, permite que seus clientes abram contas em dólar e façam pagamentos e transferências internacionais em tempo real. A ideia para o negócio surgiu quando o norte-americano Ezra Kebrab trabalhava na Visa, liderando o programa de aceleração de startups da empresa. Conheceu diversas fintechs que criaram soluções de pagamento globais, mas enfrentavam barreiras para entrar em novos mercados, foi ai que ele resolveu empreender e escolheu o Brasil pelos últimos lançamentos tecnológicos como o Pix e o Open Banking.
A startup tem foco em instituições financeiras e companhias que querem oferecer contas digitais em dólar e pagamentos internacionais via USDc (criptomoeda indexada ao dólar) em tempo real para seus clientes, com operação no formato white label.
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Investimentos na Caliza
A startup levantou cerca de R$ 30 milhões (US$ 5,3 milhões) em 2021 e recentemente assinou contratos para captar mais US$ 1 milhão com novos investidores. O captable é um mix de gestoras globais e brasileiras, com a presença de Better Tomorrow Ventures, Abstract Ventures, Fontes by QED, Quona Capital, Valor Capital Group e investidores-anjo, como fundadores de Loft e Rappi.
Nos últimos dois anos, a Caliza desenvolveu a tecnologia e as medidas de conformidade necessárias para permitir que pessoas que vivem no Brasil possam usar seus números de CPF ou CNPJ para acessar serviços financeiros nos Estados Unidos. Agora, a startup está oficialmente lançando sua oferta no país, que inclui contas em dólares com acesso a serviços bancários nos EUA e a capacidade de fazer pagamentos instantâneos por meio do sistema Pix cross border.
A startup pretende chegar ao México no início de 2024 e se expandir também para países da África e do Sudeste Asiático.
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