* Por Eduardo Tardelli
Nos últimos anos, assuntos relacionados ao burnout de colaboradores têm ganhado cada vez mais destaque nas páginas de notícias e redes sociais de todo o país. E não é por menos, já que o Brasil é considerado o segundo país com mais casos de burnout, segundo um levantamento da International Stress Management Association (Isma). O estudo aponta que o Brasil está atrás apenas do Japão, que possui 70% da população atingida pela doença.
Diante deste cenário, as empresas notaram a importância de cuidar não só da saúde física, como também da parte mental dos colaboradores. Passando, assim, a investir na união das áreas de recursos humanos e do setor de compliance para realizar uma completa mitigação de riscos internos e, ainda, investir na prevenção contra a Síndrome de Burnout.
Considerado uma doença ocupacional desde de janeiro de 2022 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o burnout nada mais é do que um distúrbio emocional gerado pelo esgotamento físico e mental no ambiente corporativo, comumente provocado por situações desgastantes, estressantes ou más condições de trabalho.
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Inclusive, de acordo com uma pesquisa da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), o burnout acomete, em média, 30% de 100 milhões de trabalhadores. Mas, afinal, como o compliance seria capaz de ajudar a preservar a saúde mental dos colaboradores? Em resumo, esse setor é capaz de cuidar indiretamente do quadro de funcionários e, ainda, prevenir empresas contra indenizações relacionadas à doenças ocupacionais.
Tudo isso por meio da realização de treinamentos internos focados nas condutas dos ambientes corporativos; constante revisão das atividades trabalhistas, processos de admissão e demissão; ajustes nos processos da empresa, seguindo a lei trabalhista que está em vigor; e claro, por meio da adoção de um canal de denúncias que possibilite a comunicação e registro de casos de assédio moral.
Aqueles que não notam a importância de se atentar à saúde mental dos colaboradores, precisam correr! Assuntos como esse devem ser conduzidos desde a gestão até os funcionários. Só assim, empresas conseguirão ajudar a evitar casos de burnout no ambiente corporativo.
Afinal, a realidade do mundo do trabalho contemporâneo precisa mudar o quanto antes. Esse ritmo frenético, em que tudo é instantâneo, pode causar prejuízos imensuráveis não apenas na vida do trabalhador, como também para a organização.
Pense nisso!
Eduardo Tardelli é CEO da upLexis, empresa de tecnologia que desenvolve soluções para busca e estruturação de informações extraídas de grandes volumes de dados (Big Data) da internet e outras bases de conhecimento.
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