A Barte, plataforma de pagamentos entre empresas, finalizou uma captação de R$ 20 milhões via debêntures para complementar seu portfólio de crédito. Com essa operação, a Barte registra um total de R$ 42,5 milhões captados em pouco mais de 12 meses. A empresa já teve duas rodadas de investimento via equity para financiar toda sua operação, sendo uma em agosto de 2022, de R$ 6,5 milhões, e outra de R$ 16 milhões em março de 2023, e, agora, finalizou a captação de dívida, direcionada à sua área de crédito.
Segundo a empresa, a operação é uma prova do crescimento e maturação do seu braço de crédito e da diversificação das fontes de financiamento desta parte do negócio. O veículo de dívida foi estruturado exclusivamente para ampliar o segmento de empréstimos aos clientes, área que já chegou a liberar R$ 60 milhões em 2023 e fechará o ano acima dos R$ 100 milhões.
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“Buscar funding via mercado de capitais não é algo comum para fintechs com o nosso porte, então esse processo é um sinal da institucionalização do crédito originado pela Barte. Sempre fomos bastante conservadores nas políticas de risco, e, ainda assim, conseguimos crescer mais do que o esperado. Em março, após a captação da rodada seed, queríamos crescer dez vezes em doze meses, mas crescemos 15 vezes em apenas oito.”, disse o fundador e CEO, Caetano Lacerda.
Para o ano de 2024 a Barte estima crescer pelo menos cinco vezes e, no longo prazo, tem planos de mudar a maneira como as empresas transacionam na América Latina, garantindo que essas interações levem a região a outro nível de eficiência.
Barte leva facilidades para PMEs
A Barte surgiu com o objetivo de sanar dois problemas relativos às pequenas e médias empresas: a ineficiência de processos de pagamentos e o pouco acesso a capital. A fintech entende que a complexidade desse desafio não tem uma resolução simples nem imediata, e sim uma construção gradual.
Na prática, a Barte automatiza as transações de seus clientes – seja por meio de pix, boletos ou cartão de crédito – e, também, uma série de processos anteriores e posteriores ao pagamento em si. A ideia é que essas empresas se preocupem menos com o seu caixa e se concentrem no seu core business.
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