O ano de 2022, ainda altamente marcado pelos impactos da pandemia, chegou ao fim. Agora, ficam os aprendizados para os próximos anos e os preparativos para as empresas encararem 2023 com a melhor gestão possível. “Temos a impressão de que está tudo voltando ao normal, mas a verdade é que muita gente ficou pelo caminho, principalmente os que não investiram na sua presença digital, e por modelos de captação híbrida de vendas”, afirma Marcelo Lombardo, CEO e cofundador da Omie.
O processo de readequação também reeducou os consumidores, que passaram a esperar das marcas a mesma presença física e digital. Como consequência disso, 2023 aponta como sendo o ano da grande corrida de digitalização das PMEs, e Marcelo indica dois grandes motivos:
1: A concorrência vem de todo o lado, pois o consumidor foi educado a usar os canais digitais e a fazer compras on-line. Portanto, todas as empresas precisam agora estar presentes em todos os lugares.
2: Com esse aumento de concorrência, também se faz necessária uma operação mais enxuta, com maior produtividade, que só pode ser obtida com o uso de sistemas completos de gestão.
2023 e a criação de um bom planejamento estratégico
De acordo com o CEO da Omie – plataforma com mais de 110 mil clientes no ERP -, a base para um bom planejamento do futuro é a confiança nos números do passado. “Em um primeiro momento isso pode ser contraditório, mas na hora de fazer um orçamento de vendas, fica muito mais fácil quando você tem na mão números como ticket médio, vendas por cliente, custos operacionais e não operacionais, e assim por diante”, conta.
Se a empresa não tem um histórico de dados e, principalmente, não tem condições de analisá-los, a projeção para o futuro é impossível. Por isso, para uma gestão saudável e estratégica, é fundamental que os processos contábeis sejam confiáveis e estejam em dia, para que os números sejam transformados em informação poderosa para um planejamento futuro.
E, para transformar dados em inteligência, Marcelo afirma que uma tendência irreversível é a integração automática de informações. “Isso quer dizer que as empresas, bancos, contadores e governos tendem a estar cada vez mais presentes digitalmente e de forma automatizada na sua empresa, com menos passos manuais. E, talvez, o maior passo de todos seja a integração das PMEs com o seu ecossistema de clientes e fornecedores, e a Omie está na vanguarda desse tipo de solução hoje, mundialmente”, garante.
Gestão eficiente: o que vem pela frente em 2023
A digitalização de processos também é o caminho para ajudar PMEs que, em um cenário econômico instável, precisam de financiamento de capital de giro. “A forma de combater essa ameaça é a constante busca da eficiência operacional, usando a tecnologia para automatizar processos e assim cortar custos para salvar caixa, dependendo menos de crédito”, diz Marcelo.
Olhando para o setor contábil, Heverton Gentilim, diretor de Produtos da OneFlow, o primeiro software contábil 100% web e autônomo do Brasil, reforça que os gestores também devem ficar atentos a movimentações como a volta das discussões sobre a reforma tributária. “Esse debate poderá gerar uma forte demanda aos contadores, que precisarão atuar junto a seus clientes para readequar suas operações, visando um novo modelo de arrecadação. Em termos dos sistemas, sem dúvida isso também geraria demandas de alterações sistêmicas e adequações das ferramentas”, afirma.
Para Heverton, toda grande mudança legal sempre demanda três pilares: conhecimento do impacto legal na operação, utilizar sistemas adequados à legislação e apoio contábil. “A primeira e a última sempre estão atreladas ao trabalho do contador junto a seus clientes”, comenta. Mas, há outras mudanças importantes que impactarão as empresas. São elas:
1) EFD-REINF: passará a ser exigida dos contribuintes obrigados a apresentar a Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf) a partir de 21 de março de 2023. Essa primeira escrituração será referente aos fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março próximo.
2) eSocial: entrará em vigor um novo layout dessa importante (e maior) obrigação da folha de pagamento a partir de março, quando todas as empresas e sistemas deverão estar adequados à nova realidade.
3) Ainda em 2023, a DCTFWeb substituirá a DCTF como instrumento de confissão de dívida e de constituição de créditos tributários relativos a IRPJ, IRRF, CSLL, PIS/Pasep e Cofins retidos na fonte.
4) SPED ECD e ECF: normalmente na virada de ano, saem mudanças nos SPEDs da contabilidade. É importante acompanhar para entender quais serão as próximas mudanças.
5) Há também a perspectiva de mudança do limite de faturamento anual dos MEIs (Microempreendedor Individual), que sairia dos atuais R$81 mil para R$144 mil, o que aumentará a abrangência de pessoas que poderão exercer suas atividades por meio desse enquadramento (e por consequência poderá gerar novas oportunidades aos contadores).
Além do tradicional sistema de gestão (ERP), a Omie disponibiliza na mesma plataforma um conjunto completo de serviços financeiros, já de forma nativa e integrada, como conta corrente, cartões, crédito em diversos formatos (antecipação de recebíveis, capital de giro, etc.), além da criação de uma comunidade de empreendedores, visando ajudar as empresas a adotar melhores práticas e crescer mais rápido.
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