* Por Jéssica Lima
O agronegócio é um dos mercados mais importantes do Brasil e, dentro do ecossistema de startups, as agtechs, empresas que trazem soluções inovadoras para o setor, seguem o mesmo caminho. Elas são grandes exemplos de como as startups podem agregar valor mesmo nos mercados mais bem estabelecidos.
Segundo o último levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – Esalq/ USP) , o agronegócio representa 27% do PIB brasileiro e, para 2023, estima-se um crescimento recorde em comparação com os últimos 5 anos.
Startups que promovem inovação no agronegócio
Não faltam exemplos de empresas realmente promovendo revoluções dentro do agronegócio nos mais diversos segmentos. Como a E-care, startup especializada em crédito rural que oferece uma plataforma digital completa para facilitar a vida do agricultor, ou a Cellva, pioneira do Brasil em gordura cultivada, que atua para reduzir os impactos ambientais da pecuária por meio do cultivo de células de gordura em laboratório.
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Essas startups atuam em frentes diversas dentro do agronegócio. Segundo o report de Agtechs lançado da parceria entre Deloitte e Abstartups (Associação Brasileira de Startups), as soluções do agronegócio se dividem entre Antes da Fazenda, Dentro da Fazendo e Depois da Fazenda.
E essa pluralidade é necessária para sanar os diversos desafios do agronegócio, pois dessa forma as startups encontram oportunidades para se relacionarem com outras empresas do segmento. Ainda de acordo com o report, os principais desafios que levam as empresas a precisarem da contribuição das startups é o apoio na solução de desafios do negócio e melhorias no processo de inovação e, se olharmos com atenção, esse obstáculo vai estar presente na maioria dos mercados.
Sabemos que as startups nascem para solucionar problemas reais do mercado através da tecnologia e não faltam exemplos de empresas que surgiram a partir dessa fórmula, muitas voltadas para o público B2C. Mas ao mesmo tempo, empreendedores também podem usar a inovação e a tecnologia para apoiar o desenvolvimento e evolução de nichos tradicionais (como é o agronegócio), que muitas vezes têm dificuldades de trabalhar a evolução de dentro para fora.
Jéssica Lima é formada em publicidade e propaganda, e somou sua paixão por escrever com outras habilidades para mergulhar no universo do marketing digital. Faz parte do time de marketing da Associação Brasileira de Startups (Abstartups), ajudando a divulgar histórias de inovação de todo o País.
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