Este é um artigo de opinião. Eu até achava que poderia ser ranso ou “noobice” minha, mas aí li um artigo em uma revista e me perguntei por que todo mundo fica só repetindo resultados de jogos já ganhos pela Google e pela Apple, sem falar sobre como os dois ícones deste milênio estão, aos poucos, permitindo uma erosão no estado da arte da simplicidade e perdendo a dianteira para quem de fato moldou e impulsionou o mercado de informática até hoje.
Lembra quando Google era apenas um espaço para preencher e o botão de buscar, que traziam apenas uma lista de links? Lembra quando os programas aplicativos próprios da Apple tinham interface intuitiva?
Eu lembro e, quando comparo com o que temos hoje, com as várias vezes em que me frustro como usuário, sei que não estão conseguindo manter o mesmo padrão de simplicidade. E lembra quando a Microsoft era considerada sem graça e seus produtos exigiam curso de capacitação para serem utilizados, devido a tantas funcionalidades?
Tudo bem que hoje a companhia Google tenha vários negócios diferentes e que a maioria dos seus produtos online sejam agregados com um mesmo login em praticamente qualquer dos produtos que você entre – e que isso ofereça uma certa praticidade. Tudo bem que a Apple criou o iPod mini ou um computador de mão misturado com telefone que só tem um botão físico (e infinitos menus na tela); concordo que um login unificado dá acesso em vários gadgets aos aplicativos e arquivos que eu comprei.
Mas tente resolver algum problema no Google, ou tente baixar no seu iPhone algumas músicas que você comprou pela iTunes no MacBook. Com certeza acaba dando certo, mas até mesmo dar play em uma música (ou encontrá-la) no iTunes ficou menos usual à medida que tudo foi evoluindo.
Enquanto isso, a Microsoft reinventa-se com o Kinect e a loja de aplicativos no padrão de usabilidade do Windows 8, com seu look and feel chamado de Metro e com uma entrega de funcionalidade e simplicidade bastante palpável – mas ainda peca com relação aos programas de versões anteriores, que exigem uma trocação de tela.
A pensar.
Ah, o que eu li foi este artigo do Mat Honan na Wired deste mês.