Nos últimos anos, temos acompanhado a velocidade em que os brasileiros e brasileiras se bancarizaram em um momento em que, paralelamente, houve a ascensão das transações online. Em conjunto, esses novos cenários revolucionaram a maneira como as pessoas interagem com o mercado, consomem e movimentam suas finanças.
Esse avanço é algo superpositivo e sinal de que a economia do país está saudável. No entanto, juntamente com a conveniência, veio o desafio de manter a segurança financeira dos usuários e das instituições. À medida em que mais pessoas optam por realizar compras, pagamentos e transações, surge a massificação de fraudes, que coloca em xeque a eficácia dos sistemas de segurança contra cibercrimes. A rápida evolução das soluções digitais, como o Pix e o Open Finance, deixou muitas brechas e oportunidades de golpes e fraudes.
Para se ter uma ideia, o Brasil fechou 2023 com o segundo maior índice de fraudes do mundo, segundo o levantamento da Visa Merchant Fraud Report, que analisou 200 países e territórios. O índice brasileiro (14,24%) ficou atrás apenas do da China (14,93%).
Este ano, o resultado não deve ser muito diferente. Durante fala no evento MKBR24, realizado em junho pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) e pela B3, que reuniu especialistas do mercado de capitais, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, destacou o excelente desempenho do Pix desde sua implementação, inclusive, mencionando que a inovação está pronta para ser conectada a outros sistemas de pagamentos instantâneos. Porém, não escondeu que a instituição ainda está buscando resolver problemas de fraudes com o Pix – motivo que gera golpes financeiros em pessoas físicas e jurídicas.
Evitar fraudes ao máximo
Porém, o cenário não é de catástrofe. Se por um lado as tentativas de fraudes são altas, por outro, temos tecnologia de sistemas de segurança eficientes para evitar que elas se concretizem. Apenas no primeiro semestre de 2023, foram evitados prejuízos que contabilizam R$ 6,2 bilhões com a não confirmação de tentativas de fraude por meio de compras online e pagamentos digitais – é o que aponta a Pesquisa Censo da Fraude, realizada pela Konduto.
De olho na proteção aos clientes, a Dimensa conta com uma ferramenta poderosa de combate à fraude. A plataforma de Onboarding Antifraude utiliza Big Data e Inteligência Artificial na análise de milhares de dados em poucos segundos, verificando identidades e validando cadastros de clientes, colaboradores e parceiros. Com essa solução antifraude, é possível se proteger contra ameaças como roubo de identidade, vazamento de dados, falsificação de documentos, entre outros.
Do outro lado da ponta, também é importante que o usuário se previna. Uma medida que gera resultados satisfatórios é o investimento das instituições financeiras na conscientização, que ajuda a fechar brechas e criar mais camadas de segurança, por exemplo, ao educar o usuário sobre a importância de usar senhas elaboradas e não às dividir com terceiros.
Como toda inovação, a tecnologia deve ser utilizada com sabedoria. Empresas, instituições e indivíduos têm ganhos enormes com a entrada na era digital. O que não podemos perder de vista é que a facilidade que temos para fazer transações é a mesma para se criar golpes.
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