O uso de inteligência artificial volta a ser assunto dentro da indústria cinematográfica. Na última semana, dubladores brasileiros iniciaram uma campanha nas redes sociais pedindo pela regulamentação da tecnologia.
Artistas como Francisco Júnior Jr., Bianca Alencar, Angélica Santos, Flora Paulita, Manolo Rey e muito mais publicaram vídeos dizendo os próprios nomes e a frase “eu quero a dublagem viva”.
O movimento Dublagem Viva conta com o apoio de instituições globais, como o Sindicato de Actores de Voz y Voice Talents de Madrid (NAVTA), a National Association of Voice Actors (Nava) e a Organización de Voces Unidas (OVU). O objetivo da campanha não é erradicar a IA no segmento de dublagem, mas impor regras à utilização de forma que não prejudique os profissionais.
“A inteligência artificial precisa ser compreendida dentro do contexto social e legal brasileiro e regulamentada. Seu uso indiscriminado pode causar danos sociais e econômicos sensíveis para a nação em um curtíssimo prazo além de danos culturais e, subsequentemente, morais e éticos irreversíveis. Porque neste ponto, a questão deixa de ser o que nos faz brasileiros, mas passa a ser o que nos faz humanos”, afirma a campanha.
Em 2023, a utilização de inteligência artificial também foi um grande ponto discutido durante a greve de roteiristas e atores de Hollywood que durou mais de 5 meses. O mercado de jogos eletrônicos também pediu regularização da IA.
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