A Tarvos, agtech especializada no manejo de pragas agrícolas, acaba de anunciar um investimento seed de R$ 5 milhões. Participaram da rodada a Fundepar, ACE Ventures, Bossanova Investimentos e a GVAngels. A startup foi fundada no final de 2017 por Andrei Grespan, Fabricio Soares e Hugo Fernandes, com a proposta de atuar no mercado de fornecimento de soluções digitais para o monitoramento automatizado de pragas na agricultura brasileira.
“O grande diferencial da nossa proposta hoje está na frequência de dados entregues ao produtor. Para o correto manejo integrado de pragas, o envio de dados diários é essencial pois a dinâmica de crescimento delas é muito rápida. Além disso, os dados gerados por nossas estações servem como fonte de informação estratégica para o posicionamento de produtos por parte da indústria de defensivos químicos e biológicos. Tecnicamente também podemos destacar que a nossa abordagem no envio de dados coletados em campo, usando para isso satélites, é única no mundo”, explica Andrei Grespan, CEO e cofundador da startup.
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Investimento na agtech e planos para o aporte
De acordo com o empresário, a nova rodada de investimentos da agtech já tem dois propósitos bem definidos. “Com o dinheiro do investimento queremos aumentar o número de clientes e de estações de monitoramento em operação. O objetivo é chegar a uma área monitorada de 520 mil hectares na safra 2023/2024, atendendo 1 mil produtores rurais de pequeno e médio porte em todo o Brasil. Nossa projeção é que o faturamento em 2023 deve fechar em R$ 5 milhões, frente aos R$ 2 milhões do ano de 2022″, comenta Grespan.
Esse é o terceiro aporte que a startup recebe de aceleradores e fundos, fora os outros de subvenções públicas vindos da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
“Desde 2016, nós da ACE Ventures acreditamos muito na capacidade do produto como valor de uma empresa. E o time da Tarvos está utilizando inteligência artificial e visão computacional desde esse período em seu modelo de negócio, conseguindo evoluir o produto desde então. Isso fez com que eles encontrassem um excelente modelo comercial, permitindo que a empresa fosse altamente escalável. Esse foi o gatilho para o negócio abrir uma nova rodada de captação e conseguir atrair a atenção de tantos fundos”, reforça Pedro Carneiro, diretor de investimentos da ACE Ventures.
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