*Por Stéfany Mazon
O atual cenário econômico traz muitos desafios para o mundo dos negócios, no qual cada vez mais empresas estão readequando seus investimentos para crescer de maneira sustentável. No ambiente de startups e pequenas e médias empresas, o racional que impera é de “fazer mais com menos”, pois cada recurso, principalmente para empresas em fase de crescimento, precisa ser bem avaliado se é hora de investir ou não.
Hoje, no ambiente digital, é essencial que as empresas contem com tecnologias para operar seus negócios e a nuvem, mais do que um produto de prateleira para armazenamento, é uma importante aliada na eficiência operacional, otimização e inovação com um excelente custo-benefício.
Ainda que grande parte das PMEs e startups já tenha nascido digital, muitos empreendedores ainda têm dúvidas do quanto a migração para nuvem pode contribuir para a redução de custos e ao mesmo tempo acelerar a jornada de inovação das empresas. Um estudo encomendado pela Microsoft apontou que as organizações que utilizam o Azure reduziram em até 34% os custos no primeiro ano da adoção. Essa redução cria ativos que podem ser reinvestidos no crescimento das companhias.
A migração para a nuvem hoje é acessível e possível para empresas de qualquer porte. Existem diversas ofertas de provedores específicas para todos os tipos de companhias, com os mesmos recursos e ferramentas que grandes empresas utilizam.
Uma vez que PMEs e startups tenham concluído o processo de migrar para a nuvem, é fundamental que a área responsável por este processo continue a buscar formas de otimizar os recursos, sendo o FinOps (operações financeiras, em livre tradução) uma estratégia relevante.
E adotando esse modelo, é possível uma melhor visualização de cada um dos serviços contratados, facilitando o acompanhamento do que é utilizado, além de recomendar as melhores práticas para que a empresa se beneficie ainda mais da nuvem e consiga aproveitar cada recurso disponível, sempre com responsabilidade.
Após a redução dos custos inicial, pequenas e médias empresas e startups podem pensar no próximo passo: reinvestir para crescer. Com a economia real gerada pela adoção da nuvem, as organizações podem destinar a verba para o desenvolvimento de novos produtos, serviços, aplicações ou, ainda, investir em ferramentas que contribuam para o crescimento da companhia, como o uso da inteligência artificial e ferramentas de análise de dados.
Investir em capacitação dos colaboradores também pode ser um fator de diferenciação e existem diversos cursos gratuitos que podem ajudar os profissionais da empresa a tirarem o melhor proveito da nuvem. No Microsoft Learn, por exemplo, é possível se capacitar com as mais de mil opções de trilhas de aprendizagem, em diferentes áreas e níveis de conhecimento, sendo muitas delas com certificados.
O empreendedor interessado pode, inclusive, criar, com o apoio da Microsoft, um sistema de gestão de aprendizado personalizado, que permitirá o acesso aos cursos de uma forma rápida e intuitiva por parte dos colaboradores.
Outro ganho é a maneira pela qual as empresas podem pagar pela capacidade em nuvem, mudando de CAPEX (despesas de capital com a compra de equipamentos, por exemplo) para OPEX (gastos com gestão empresarial, incluindo recursos em nuvem).
Ou seja, a alocação de orçamento geral passa de investimento em algo físico para a disponibilidade da nuvem, com base na capacidade contratada ou na utilização do ambiente. Isso fará com que a companhia tenha melhorias significativas nos demonstrativos financeiros, com um tempo aprimorado de fluxo de caixa e uma necessidade reduzida de adquirir ativos que resultam em uma estrutura de custos fixos.
Portanto, migrar para reduzir custos, passar a ter mais eficiência e otimização operacional com a nuvem e reinvestir o que foi economizado para crescer são peças-chave para as PMEs e Startups, pois habilitam a inovação, o gerenciamento de custos e a capacitação e desenvolvimento da força de trabalho nessas empresas. Fazer mais com menos é otimizar e tirar o melhor proveito das soluções de tecnologia.
*Stéfany Mazon, é líder de Azure na Microsoft Brasil. Engenheira, TEDx Speaker, Professar de MBA, com mais de 8 anos de experiência em TI, Gestão de Vendas e Marketing de Produto. É apaixonada por inovação e tecnologias, como Cloud Computing, Big Data, App Innovation, Inteligência Artificial, Data Science e IoT.
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