A New Retail Federation’s (NRF) Big Show 2023 ocorreu em Nova York na última semana e reuniu os principais especialistas do varejo, sendo também berço de diversas inovações e tendências que devem influenciar o mercado ao longo do ano.
“Estamos muito contentes em ter comparecido à NRF 2023 e ter visto de perto tecnologias e tendências que poderão guiar o varejo brasileiro ainda este ano. É importante estar perto de novas criações para nos guiar na construção de um produto cada vez mais eficiente para os nossos clientes”, aponta Juliana Martins, COO da Nexaas, retail tech especialista em inovação para o setor.
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A edição da NRF 2023 confirmou diversas projeções de tecnologia para o varejo. “Ficamos bastante satisfeitos em perceber que a Nexaas está no caminho certo desde a sua concepção, sempre com o objetivo de entregar uma experiência verdadeiramente omnichannel para seus clientes, através de soluções tecnológicas modulares e complementares”, relata Juliana.
De olho nas tendências que podem impactar o varejo em 2023, e também nos próximos anos, o especialista Andrei Dias, Head of Revenue na Nexaas, comenta as novidades presentes na NRF e como elas poderão guiar o setor.
Dados
A coleta de dados, com o objetivo de oferecer uma experiência de compra personalizada e mais assertiva, foi um tema citado repetidamente durante a feira. “A análise de dados é cada vez mais um componente essencial à execução. Quando o foco no consumidor se torna objetivo de um negócio, é necessário entender seus clientes e antecipar suas expectativas e demandas”, comenta Dias.
Integração de ecossistemas
Num cenário em que até mesmo as big companies possuem o desafio de integrar os seus sistemas, é preciso usufruir de todas as novas tecnologias voltadas a isso, com o fim de fidelizar clientes e agilizar a operação. A palavra “composable” traduz a tendência da aplicação das novas plataformas especializadas em cada jornada do varejista, em detrimento de sistemas monolíticos, como os ERPs.
Loja física
Apesar da importância da integração entre espaços físicos e digitais, as lojas físicas se provam grandes atrativos aos consumidores. Muitas vezes, são a porta de entrada para que clientes conheçam uma marca e comprem nos outros canais. “O novo perfil de consumo exige experiências cada vez mais personalizadas, fazendo que o varejista volte a sua atenção para investimentos na loja física, facilitação de jornada de compra, telas interativas, atendimento low-touch e personalização de produtos”, continua o executivo.
Sustentabilidade reinventada
Pensando nos consumidores, principalmente os da geração Z, que impõem novos hábitos de consumo e que serão 30% da força de trabalho global até 2030, falar de sustentabilidade na maior feira de varejo era algo previsível. “Considerando que estamos no limiar de um período de restrições, seja pela Covid-19, conflitos políticos ou crise climática, o desperdício tornou-se inaceitável, colocando fim a produtos com obsolescência programada e impondo um pensamento racional sobre recursos”, declara Dias, que compareceu à palestra da empresária Kate Ancketill sobre estratégias de varejo para grandes disruptores.
Metaverso como aliado do varejo
Mesmo com as incertezas que circulam no metaverso, esse espaço virtual permanece no radar do varejo como uma novidade que pode gerar bons frutos. Na NRF, houve discussões sobre como se beneficiar do mercado de games e da inclinação das pessoas às compras online, que flertam com estratégias de grandes empresas que já estão ou que pretendem estar no metaverso.
“Ainda há muito a ser explorado nos espaços virtuais para o varejo, e com a integração cada vez mais forte de novas tecnologias nas experiências de compra dos consumidores, o metaverso acaba sendo uma pauta relevante para o setor neste ano”, finaliza Andrei Dias.
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