A Microsoft informou nesta quarta-feira (18) que vai cortar 10 mil colaboradores até o final do terceiro trimestre de 2023, que acontece entre abril e junho. O corte representa cerca de 5% da base total de funcionários, disse a empresa.
“Estamos vivendo tempos de mudanças significativas. É importante observar que, embora estejamos eliminando funções em algumas áreas, continuaremos a contratar em áreas-chave estratégicas”, escreveu o presidente-executivo Satya Nadella em nota.
Analisando o mercado, a empresa percebeu que os gastos digitais diminuíram após a pandemia e clientes estão fazendo mais com menos. Ao mesmo tempo, a próxima grande onda da computação, avaliada pela Microsoft, é o avanço da Inteligência Artificial, sendo uma nova plataforma de computação. O objetivo será ter cautela, “já que algumas partes do mundo estão em recessão e outras partes estão antecipando uma.”
“Esses são os tipos de escolhas difíceis que fizemos ao longo de nossos 47 anos de história para continuar sendo uma empresa importante neste setor que é implacável com quem não se adapta às mudanças de plataforma”, afirma p presidente-executivo da Microsoft.
Os funcionários demitidos receberão uma variedade de benefícios, afirma a empresa, incluindo indenização acima do mercado, cobertura de assistência médica contínua por seis meses, aquisição contínua de prêmios de ações por seis meses, serviços de transição de carreira e aviso prévio de 60 dias antes da rescisão, independentemente se tal notificação é legalmente exigida.
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Microsoft e a queda das big techs
Em julho do ano passado, a Microsoft informou que um pequeno número de funções foi eliminado, mas sites de notícias, como o Axios, afirmaram alguns meses depois que a empresa havia demitido menos de mil funcionários em várias divisões.
As big techs – Apple, Microsoft, Alphabet e Amazon – vivem um momento de turbulência. Nos últimos 12 meses, perderam juntas quase US$ 4 trilhões em valor de mercado.
A Amazon iniciou seu ano com um layoff e realizou a maior rodada de cortes de empregos até o momento. Foram demitidos mais de 18 mil cargos (incluindo empregos que foram cortados em novembro). Em uma mensagem ao grupo, o CEO Andy Jassy disse que a empresa está enfrentando uma “economia incerta” depois de contratar “rapidamente” nos últimos anos.
Em novembro de 2022, a Meta anunciou o corte de 11 mil funcionários. O Twitter, após ser comprado pelo bilionário Elon Musk, demitiu metade dos cerca de 7,5 mil funcionários.
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