* Por Fernando Migrone
No último dia 10, o mundo celebrou – ou deveria ter celebrado – o Dia Internacional dos Direitos Humanos. A data foi criada em 1948, no dia da assinatura da Declaração dos Direitos Humanos na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O mundo, recém saído dos horrores da Segunda Guerra Mundial, tentava estabelecer relações pacíficas entre os países e de respeito à dignidade humana.
Passados 74 anos, não é simples fazer um balanço dos avanços alcançados. Embora não tenhamos afundado em um novo conflito de escala global, a humanidade ainda está longe de garantir dignidade e igualdade de direitos a todos, “sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição”, como reforçam os primeiros dos 30 artigos da Declaração.
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O fato é que há muito ainda a ser feito, principalmente por empresas e organizações, que podem colocar o máximo possível de recursos a serviço do avanço dos direitos humanos. E a tecnologia está entre aqueles com maior potencial de contribuição. Destaco, aqui, três ótimos exemplos de ONGs com atuação na América Latina, que empregam tecnologia para garantir que mais pessoas tenham acesso a direitos humanos básicos, como educação.
Tecnologias geradas pela ONG
A Somas é uma ONG brasileira, criada em 2019, com objetivo de gerar impacto social por meio de capacitação digital. Seus fundadores acreditam que as relações humanas e, consequentemente, de trabalho, serão cada vez mais digitais. Por isso, trabalham para dar acesso a pessoas de baixa renda a computadores e internet. Os alunos podem estar no ensino básico ou profissionalizante.
No Paraguai, a Alma Cívica criou uma plataforma de colaboração, que utiliza a tecnologia para troca de informações entre comunidades. Ela permite transmitir o conhecimento e aprendizados de resolução de problemas locais para outras regiões que possam estar passando pelas mesmas questões. Por meio da internet, fomenta e cria uma rede de apoio aos cidadãos, contribuindo para o desenvolvimento de suas habilidades e para identificação de lideranças com vocação para políticas públicas.
Um terceiro destaque é a Impacto Digital, uma associação argentina que está fazendo da tecnologia uma ferramenta para aumentar o alcance de programas sociais. A ONG desenvolve soluções de licença aberta para web e dispositivos móveis, como programas de e-learning, soluções audiovisuais e experiências de realidade aumentada para obter mais impacto e escala.
Para que essas e outras organizações sigam com seu trabalho e aumentem o poder de impacto positivo, elas precisam do apoio de empresas, e este apoio não precisa ser necessariamente financeiro. Muitas empresas podem contribuir com o que tem de melhor: seu conhecimento tecnológico e seus serviços.
A Zendesk tem trabalhado para ajudar nesse sentido. Todo ano, realiza o Tech For Good Impact Awards, programa de apoio a organizações sem fins lucrativos e de impacto social, que oferece apoio financeiro e acesso gratuito às soluções de atendimento ao cliente da Zendesk. Isoladamente, este trabalho é uma simples iniciativa, mas que pode ser potencializado se toda e cada empresa fizer a sua parte. Espero que, ao acabar de ler esse texto, você olhe para dentro de casa e perceba como seus produtos e serviços são capazes de apoiar organizações que trabalham para o avanço dos direitos humanos. Afinal, essa é uma missão de todos nós.
* Fernando Migrone é vice-presidente de Marketing da Zendesk na América Latina
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