US$ 450 milhões. Esse foi o valor que os 20 maiores bancos da Coréia do Sul doaram/investiram na criação da Banks Foundation for Young Entrepreneurs. Nome fantasia da Fundação: Dream Bank. Legal essa história de banco dos sonhos, né?
A Fundação foi criada em 2012. Investe em startups, investe em fundos, organiza eventos, agita o ecossistema de inovação de Seoul, articula iniciativas com o Governo e, neste ano, inaugurou em Seoul a D.Camp, que é um misto de espaço de coworking, aceleradora, incubadora, escritório da Dream.Bank, condomínio com presença de diferentes organizações do ecossistema de inovação (governo, fundo de VC americano, Korea Telecom…) e ponto de encontro da galera de startups.
A D.Camp fica em Gangnam (lembra da música do Psy, Gangnam Style?), bairro rico (novo rico, como provoca o Psy, a música é uma sátira ao estilo dos ‘playboys de Gangnam’) ao sul do Rio que divide Seoul e que concentra muitas das startups locais.
Por curiosidade, fui verificar os juros do cheque especial e do cartão de crédito cobrados pelo meu banco. Respectivamente, 185,318% e 215,36% ao ano. É um absurdo! O Brasil tem juros absurdos (e isso não tem nada a ver com inflação, nada, isso é uma balela, história da carochinha), os bancos ganham muito, muito dinheiro.
Bem que essas caras podiam ter uma abordagem diferente e apostar na construção da sua base futura de clientes (as startups de hoje serão as corporações de amanhã – as que sobreviverem, né pessoal) e ter uma abordagem inovadora para responsabilidade social corporativa.
Fica aí uma ideia para a Febraban e os bancos brasileiros: por que não separar um dinheiro e criar aqui uma operação como a Dream Bank?