O Facebook e PretaHub abrem oficialmente no dia Mundial do Empreendedorismo Feminino, (19), as inscrições para a Aceleração de Negócios de Empreendedoras Negras que lideram negócios em regiões periféricas ou comunidades de baixa renda no Nordeste, Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil. Serão investidos um total de R$ 1,6 milhão em 50 empreendedoras selecionadas, sendo que cada uma receberá R$ 32 mil.
A aceleração busca endereçar as necessidades reais das empreendedoras negras brasileiras e, além dos recursos financeiros, oferecerá capacitação, consultorias, mentoria, serviços e produtos customizados de acordo com a demanda de cada negócio. Serão contemplados temas de grande relevância para o sucesso e longevidade de uma empresa, como controle administrativo e financeiro, ferramentas tecnológicas para automatização de processos, comunicação e marketing, além de uma trilha de conteúdo sobre finanças – parte do programa global do Facebook para mulheres que empreendem, o Ela Faz História.
À frente do programa de aceleração está o PretaHub, do Instituto Feira Preta, comandado por Adriana Barbosa com a colaboração de uma rede de embaixadoras mulheres líderes das cinco macrorregiões do país. Reconhecido por suas atividades em todo o país, o PretaHub é uma hub de inventividade, criatividade e tendência pretas, que opera há 20 anos na América Latina.
Com esta nova parceria, o Facebook e o PretaHub pretendem ajudar a transformar o empreendedorismo de mulheres negras, tirando-as do lugar de subsistência e contribuindo para potencializar o impacto de seus negócios. É sabido que 49% das mulheres negras começam a empreender por necessidade, contra 35% das mulheres brancas, de acordo com pesquisa realizada pelo Sebrae. Apesar da quase obrigatoriedade de empreender pela falta de oportunidades no mercado formal de trabalho, grande parte das brasileiras pretas e pardas acabam tendo que atuar em atividades informais e ainda é baixo o percentual das que recebem investimentos.
Com a aceleração, o objetivo é apoiar a redução dessas dificuldades na hora de empreender, principalmente em regiões periféricas, ajudando a criar histórias de sucesso e a ampliar a participação das empreendedoras negras no ecossistema de investimento e cadeia de valor das grandes empresas. Para que isso ocorra, serão fomentados negócios dos mais variados setores: moda, música, audiovisual, gastronomia, tecnologia, saúde e educação, entre outras áreas relevantes para a sociedade.
A aceleração de empreendedoras negras é mais um dos compromissos de longo prazo do Facebook para apoiar o empoderamento econômico das mulheres. O objetivo é ajudar a inseri-las na economia digital, potencializar seus projetos e contribuir para a diminuição da desigualdade de gênero, além de fornecer uma rede de apoio no empreendedorismo, via troca de experiências e visibilidade de oportunidades.
Para participar do programa, as candidatas serão submetidas a uma banca de avaliação, composta pelo Instituto Feira Preta e rede de aliados, e seus negócios serão avaliados a partir de critérios pré-estabelecidos no edital. Ao todo, serão seis meses de aceleração, que incluirá ciclo de mentorias para cada negócio. O objetivo é que, ao final de todo o processo, as empreendedoras tenham mais ferramentas para levar adiante e prosperar em seus negócios, mas que também possam impactar de forma positiva suas comunidades, empoderando economicamente outras mulheres.
Facebook e Feira Preta – de mãos dadas com um Futuro Preto
Ao reconhecer a comunidade negra como potência histórica e responsável por incontáveis contribuições às artes, ciências, religiões, espaços públicos e outros territórios de expressão no Brasil, o Facebook apresenta, durante todo o mês de novembro e além, uma série de iniciativas para celebrar não apenas o Dia da Consciência Negra, mas, também, para abrir espaços de reflexão coletiva sobre a construção de um futuro preto possível.
Toda a programação do mês passa por três grandes pilares: Suporte, com workshops, treinamentos e debates disponíveis a empreendedores, criadores de conteúdo e à sociedade em geral; Comércio, dando visibilidade a afro-empreendedores e incentivando a compra de seus produtos; e Cultura, promovendo artistas, influenciadores e movimentos culturais da comunidade negra. E todo esse movimento converge por meio da co-realização da 20ª edição da Feira Preta, um dos maiores eventos de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. Saiba mais aqui.
* Foto em destaque: Adriana Barbosa, CEO da Pretahub.
Quer acompanhar de perto todos os investimentos no ecossistema de startups? Siga as redes sociais Startupi e acesse nosso ranking de investimentos do mês.