* Por Renata Zanuto
Parafraseando Shakespeare, há muito mais potencial tecnológico entre o céu e a terra do que sonha a nossa experiência. Quer ver?
Quando você pensa em aprender inglês, quais países vêm à cabeça? Por acaso o continente africano foi cogitado por aí? E você que não se sente segura ao andar sozinha na rua, já imaginou que um anel poderia ajudar a evitar os perigos do dia a dia? E ao precisar do mercado criativo, como você faz? Já existe solução que conecta grandes empresas a profissionais desse setor.
Bem, esses são apenas alguns exemplos de como empreendedoras estão ajudando a desenvolver soluções que miram a escalabilidade do mercado e de como o empreendedorismo feminino está fervilhando e amadurecendo ano após ano. Por isso, separamos não uma, três ou cinco, mas sim, seis fundadoras que merecem a sua atenção ao longo de 2021. Confira cada uma delas abaixo.
1) Sara Raimundo – UnicaInstancia
O negócio de Sara é ajudar as pessoas a solucionarem, com uma experiência incrível, problemas de telefonia, TV e internet. Difícil imaginar que alguém já não tenha passado por alguma dor de cabeça com algum desses serviços, né, mas o foco da UnicaInstancia é identificar a questão e mediar todo o processo sem que você saia de casa, sem burocracia, sem demora e sem custo. A startup é acelerada pela Black Rocks!
2) Nohoa Arcanjo – Creators.LLC
Já imaginou ter um time de criativos em menos de 48h? Essa é a proposta da Creators.LLC, startup que conecta uma rede de criadores curados a empresas que precisam desenvolver projetos de comunicação e tecnologia de forma rápida, eficiente e intuitiva, pois basta preencher algumas informações, como briefing e orçamento, para a plataforma indicar quantos profissionais autônomos estarão disponíveis para a sua necessidade. Após trabalhar com nomes como Rachel Maia, Nohoa saiu do mercado corporativo para apostar na sua solução e já é investida pela Black Founders, do Google For Startups.
3) Sabrina Espírito Santo – Galena
O jovem é o futuro da nação. Essa frase é amplamente conhecida e difundida por todos. Mas a Sabrina Espírito Santo está levando essa crença ao pé da letra por meio da Galena. O programa de aprendizado inovador garante inclusão ao inserir jovens com formação básica em rede pública ao mercado profissional de forma qualificada. São quatro passos entre a inscrição e a contratação em uma das empresas parceiras que oferece uma remuneração média de R$2.500,00 e ajuda a mudar a realidade de muitos brasileiros entre 18 e 24 anos.
4) Sauanne Bispo – IDentity Experiences
A plataforma IDentity Experiences, da Sauanne Bispo, está saindo do forno para que todos visitem países africanos de casa e, claro, consigam estudar fora por meio da cultura do continente e certamente trará uma mudança de paradigmas. A startup é um dos negócios investidos na última temporada do Shark Tank Brasil, acompanhe o negócio da Sauanne para ver a África por outros olhos. Estamos na torcida.
5) Priscila Gama – Malalai
Sentir-se em segurança. Quem não quer? A Malalai é apaixonada por aproximar família e amigos com tecnologia criada para conectar e proteger uns aos outros. Por meio de um aplicativo gratuito e um acessório inteligente (um simples e discreto anel), ao se perceber numa situação de risco, a usuária consegue enviar um alerta pelo celular de forma rápida aos seus contatos. A solução desenvolvida pela Priscila é acionada ao apertar a parte superior do acessório, o celular envia, automaticamente, um SMS com a localização aos contatos do usuário. Para que seja efetivo, basta que GPS e bluetooth estejam ligados.
6) Débora Luz – Clube da Preta
A Débora Luz, blogueira conhecida no meio de moda, resolveu ir além: criou um produto que conecta como moda, arte e cultura feitos por afroempreendedores e ajuda a transformar a vida das pessoas, tanto de quem constrói quanto de quem consome. A Débora encontrou um modelo para escalar cultura ao mesmo tempo que estimula a economia periférica.
O que Sara, Nohoa, Sabrina, Sauanne, Priscila e Débora têm em comum? São mulheres negras, fundadoras de startups que querem mudar o curso de seus mercados, ajudar a impactar a realidade (e a perspectiva) de milhares de pessoas, e agregam a tudo o que fazem representatividade para transformar a realidade da sociedade por meio de seus negócios.
Fica a dica. 🙂