A Vivo lançou o Vivo Ventures, fundo Corporate Venture Capital de R$ 320 milhões para investir em startups brasileiras com soluções inovadoras nas áreas de Entretenimento, Casa Inteligente, Marketplace, Saúde, Finanças e Educação, setores-chave para o posicionamento da Vivo como hub digital.
Ao longo dos próximos cinco anos, o fundo buscará entre 12 e 20 startups em estágio de “growth” (preferencialmente rodadas séries A ou B), com investimento médio de R$ 20 milhões, podendo ter até 20% de participação nas investidas. “O Vivo Ventures vem para acelerar o nosso posicionamento como hub digital, pois é uma iniciativa que nos aproxima ainda mais do ecossistema de inovação aberta, possibilitando investimentos e parcerias com startups para que possamos oferecer ainda mais benefícios e serviços inovadores para nossos clientes”, afirma Rodrigo Gruner, diretor de Inovação e Novos Negócios da Vivo. “É um caminho natural, apoiado no nosso propósito de Digitalizar para Aproximar, que faz com que a inovação esteja no nosso DNA”, completa.
Para se posicionar como uma empresa que vai muito além das telecomunicações e oferecer aos consumidores serviços em outras áreas, a Vivo vem investindo na criação de ecossistemas de negócios, seja por meio do desenvolvimento próprio ou de parcerias com marcas de referência em suas áreas. Alguns exemplos de serviços fruto dessa estratégia são a conta digital Vivo Pay; o empréstimo pessoal Vivo Money; o app de meditação Atma e o marketplace de saúde e bem-estar Vida V. Há ainda a joint-venture na área de educação com a Ânima; o Vivo Shopping, onde é possível comprar de itens para pets a geladeiras conectadas; o Vivo Guru, serviço de suporte técnico para dispositivos e casa inteligente; além de parcerias com os principais serviços de streaming de vídeo e música, como Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal.
Investimentos pela Vivo
Com a criação do CVC, a Vivo se coloca de forma ainda mais robusta como uma das grandes marcas incentivadoras do ecossistema de startups no país. Isso porque, desde 2012, a Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, já investia no segmento. A Wayra seguirá investindo em startups preferencialmente em rodadas pré-seed e seed (estágio inicial e de estruturação de produto) e cujo negócio tenha relação com a estratégia da Vivo. Para se ter uma ideia, somente em 2021, foram gerados aproximadamente R$ 70 milhões em negócios entre a Vivo e as startups do portfólio da Wayra.
Além disso, a Vivo vem promovendo diferentes ações para acelerar o desenvolvimento de uma cultura interna voltada à inovação. Entre elas, estão a adoção de formas de trabalho e metodologias ágeis, que privilegiam o foco no cliente e a rapidez na tomada de decisão – como squads e design thinking -; e a criação de um programa corporativo de inovação aberta, o Vivo Discover, para formar embaixadores da inovação na empresa e que já qualificou cerca de 50 profissionais. A companhia também já capacitou mais de 7 mil funcionários em métodos ágeis e práticas de design thinking e utiliza o método Lean6Sigma, com mais de 7,6 mil colaboradores certificados.
* Foto destaque: Rodrigo Gruner, diretor de Inovação e Novos Negócios da Vivo. Crédito: João Arraes
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