A InHouse Market, retailtech que opera e licencia minimercados 24h e autônomos dentro de condomínios e empresas, recebeu um aporte de mais de R$ 1,9 milhão via CapTable, hub de investimentos em startups, a rodada contou com 379 investidores.
Sediada na cidade de Fortaleza (CE) e com um valuation de R$ 32 milhões, a InHouse Market irá usar 35% do investimento levantado para expandir negócios no estado do Ceará, com abertura de novas lojas, visando a consolidação da liderança na região. Outros 48% do recurso serão alocados em desenvolvimento tecnológico, considerando as novas versões do roadmap do app B2C e sistema de gestão, time técnico e rollout da solução. Já os demais 17% serão utilizados nas áreas comercial e administrativa da startup.
“No último ano a InHouse Market abriu 162 lojas em 12 estados e estão presentes em todas as regiões do Brasil, registrando um crescimento muito relevante e se destacando como uma das startups que mais cresceram. Temos uma estratégia de crescimento muito bem estabelecida e assertiva, uma vez que conhecer os costumes e particularidades de cada região do Brasil é muito importante para possuir um mix de produtos adequados e, até mesmo, fechar contratos com condomínios. Indo nesta direção, este investimento é muito importante para que possamos acelerar o nosso crescimento”, destaca Yan França, CoCEO da InHouse Market.
Modelo de negócio
Inserida em dois grandes segmentos, o de compras em minimercados – que corresponde a aproximadamente ⅓ das compras de supermercado das famílias, gerando cerca de R$ 434 bilhões gastos em 2020 – e o mercado de condomínios privados – com estimativa de cerca de 1 milhão de condomínios privados, sendo aproximadamente 180 mil somente no nordeste – a InHouse Market atua em duas frentes em seu modelo de negócio: lojas próprias e licenciamento.
No que tange lojas próprias, a startup foca sua atuação na região de Fortaleza, capital do Ceará, estando presentes nos principais condomínios das classes AA, A, e B. Para a operação das lojas próprias, a InHouse Market conta com logística própria, sendo centro de distribuição e veículos para transportar as mercadorias.
Já a respeito do licenciamento, a retailtech trabalha com um modelo comercial 100% digital, com geração de leads via marketing digital e vendas remotas, com foco em encontrar empreendedores que queiram se tornar licenciados. Os licenciados contam com o apoio comercial e operacional, além de utilizar a tecnologia da startups, como gestão e app B2C, suporte contábil e atendimento 24h para moradores de condomínio e colaboradores empresariais.
Para o cofundador da CapTable, Guilherme Enck, a startup apresenta um modelo de negócio funcional e consolidado neste mercado de mini-market. “Como a startup apresentou uma estratégia de expansão sólida e plausível, isso acabou ajudando na tomada de decisão de cada um dos 379 investidores que decidiram aportar seu capital na InHouse Market”, detalha Enck.
A rodada seed concluída pela InHouse Market na CapTable é a 3º realizada pela startup desde de 2020, totalizando R$ 4,1 milhões em aporte. A 1º rodada, realizada em outubro de 2020 via investimento-anjo, a reailtech levantou R$ 2 milhões por meio da entrada de 28 investidores utilizando o instrumento de mútuo conversível em ações. Já em abril de 2021, a InHouse levantou R$ 200 mil, também sob formato mútuo conversível, exclusivamente para acelerar o desenvolvimento do software.
Leonardo Deana, CoCEO da InHouse Market explica que essas rodadas estão sendo fundamentais para o processo de escala da startup. “Desde a primeira rodada de investimentos, o valuation da startup cresceu 290%. Além disso, registramos um faturamento de R$1,88 mi no quarto trimestre de 2021, fruto de todo o trabalho que podemos desenvolver e consolidar pós entrada de investimentos. O foco agora é continuar se desenvolvendo e consolidando cada vez mais como referência neste mercado”, finaliza Deana.
* Foto de destaque: Leonardo Deana e Yan França, sócios da InHouse Market.
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