A Startup LAURA , referência em uso de Inteligência Artificial para o segmento de saúde, recebeu um investimento seed de R$10 milhões liderado pela americana GAA Investments junto com outros fundos de investimentos nacionais.
Com a novidade, a empresa, que hoje atende mais de 40 instituições no País, destinará os recursos para escalar sua tecnologia e tornar os serviços de saúde mais acessíveis, otimizados e eficientes em todo território nacional, projetando um crescimento de 100% no número de contratos fechados até o fim de 2021.
Além disso, com o aporte, a startup investirá na expansão nacional e pretende conquistar a validação do produto em outros países na América Latina. “Nosso objetivo é atender às grandes necessidades do setor da saúde, por isso vamos investir na automatização da gestão do cuidado através da inteligência artificial e na interoperabilidade dos sistemas de saúde”, afirma Cristian Rocha, CEO e cofundador da LAURA, que realizou mais de 10,7 milhões de atendimentos até hoje e 400 mil atendimentos digitais em 12 meses
Parte do valor também será destinado à ciência, diferencial importante para a atuação da empresa. Comandados pelo Dr. Hugo Morales, diretor médico e um dos fundadores da startup, serão realizados estudos mais focados e na publicação em revistas internacionais do setor, a fim de apresentar ao mercado os resultados obtidos em hospitais, secretarias de estado e operadoras de saúde que utilizam a LAURA.
Com amplo conhecimento sobre o segmento e com o intuito de unir a tecnologia a um propósito, o impacto social gerado graças às ferramentas desenvolvidas pela startup foram fatores decisivos para que os investidores firmassem a parceria. “O setor de saúde é muito conservador, com muito espaço para inovação e a LAURA já está conseguindo fazer isso na prática; a execução é o que valida todo o processo. Esse foi o casamento perfeito para um fundo que já tinha a intenção de investir em uma healthtech”, explica Geraldo Neto, Líder Investor do GAA Investments.
“As empresas em que a gente investe precisam resolver problemas globais, e não localizados. O problema que a Laura resolve está no mundo todo, então nossa expectativa é que assim que a Laura ganhar musculatura no Brasil possamos criar oportunidades internacionais; as expectativas são muito grandes, para que se torne uma empresa global nos próximos cinco anos”, conclui.
Na visão da UGF Participações, um dos fundos nacionais que também participaram do aporte, a tecnologia da startup corresponde à missão das instituições de saúde tendo as vidas como prioridade. “Com a LAURA ao nosso lado podemos ‘amplificar’ o atendimento, digitalizar e levar saúde de forma mais justa, preditiva e na função de cuidar da vida das pessoas de forma escalada, inclusive aquelas que estão desassistidas e sem acesso a planos de saúde”, afirma Richard Oliveira, responsável pela UGF participações.
Para o fundador da healthtech, Jacson Fressatto, a conquista é um marco na história do negócio, agregando ainda mais força ao propósito para o qual a tecnologia foi criada: ajudar a salvar vidas. “É muito gratificante saber que os investidores foram atraídos pelo nosso propósito e anseio em revolucionar a história da medicina na América Latina. Poder contar com um network de ponta, governança e visão empresarial é, sem dúvidas, a semente que precisávamos para um futuro muito próspero para a saúde e para a história da humanidade”, finaliza Fressatto.
Foto de destaque: Da esquerda para direita, Dr. Hugo Morales, Jacson Fressato e Cristian Rocha fundadores da startup LAURA.
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