A Movile, empresa que investe e desenvolve negócios de tecnologia e pessoas, acaba de liderar um novo aporte de R$ 60 milhões na Zoop, fintech especializada em tecnologia para serviços financeiros no mercado B2B. Esse é o terceiro investimento da Movile na empresa desde 2018. A Zoop usará a nova rodada de capital para crescer ainda mais a vertical de Fintechs do Grupo, acelerando o lançamento de novas formas de pagamentos digitais, serviços de banking e crédito para seus clientes dentro da sua estrutura segura e certificada. Acompanha o investimento a Darwin Capital.
A Zoop atua nos segmentos de meios de pagamento, “banking as a service” (BaaS) e crédito. Os produtos da plataforma unem tecnologia e conformidade regulatória, permitindo que qualquer empresa – seja ela uma startup, um marketplace ou mesmo uma grande empresa – possa criar e oferecer serviços financeiros, com sua própria marca (white-label), de forma simples, eficiente e segura. A plataforma de tecnologia da Zoop é uma das principais infraestruturas por trás de um número crescente de novas ofertas de fintechs na América Latina hoje.
De acordo com Patrick Hruby, CEO da Movile, a vertical de Fintech hoje é o principal foco de expansão do Grupo. “Enxergamos uma imensa oportunidade nos próximos anos para melhorar os serviços financeiros e permitir um maior acesso para empresas de todos os tamanhos, e queremos garantir que estamos na vanguarda dessa transformação. Especificamente, existe um enorme potencial de crescimento para atender às necessidades de pequenas e médias empresas. Com o novo aporte, fortalecemos ainda mais a oferta de serviços da Zoop, permitindo que seus parceiros ofereçam serviços financeiros mais completos e integrados”, reforça.
Fabiano Cruz, CEO e cofundador da Zoop, conta que a fintech cresceu o TPV em 140% na comparação com o ano anterior, além de ter atraído mais de 40 novos parceiros durante a pandemia. Ainda destaca o lançamento de vários produtos inovadores, como a vertical de Banking as a Service (ou BaaS), que chega para completar um portfólio de produtos e serviços de meios de pagamento e crédito.
“Acreditamos que qualquer empresa, de qualquer setor, poderá adicionar novas linhas de receita oferecendo conta digital, cartão pré-pago, saques, transferências, pagamento de contas, pagamentos instantâneos (PIX) e uma série de outros produtos e serviços disponíveis na plataforma white-label da Zoop. Queremos que os nossos parceiros de negócio idealizem, incorporem e operem produtos financeiros com a sua própria marca para a sua base de clientes, possibilitando que eles criem, hoje, os serviços financeiros do amanhã. A Zoop está no centro dessa revolução e tem possibilitado o surgimento de milhares de novos negócios em serviços financeiros. Com o aporte da Movile, seguiremos crescendo exponencialmente e desenvolvendo os produtos e serviços disponíveis na nossa plataforma B2B de “fintech as a service”, oferecendo as melhores tecnologias e lidando com todo o arcabouço regulatório para nossos parceiros”, afirma Cruz.
Fundada em 2013, a Zoop tem em sua plataforma mais de 500 parceiros. Além disso, a empresa cresceu quatro vezes o volume total de 2018 e está se preparando para processar 20 bilhões em transações na plataforma em 2020.
Fintechs
A estratégia de Fintechs da Movile está concentrada em três principais ofertas específicas para pequenas e médias empresas: pagamentos, banking e crédito. A Zoop exerce um papel fundamental dentro desse modelo, já que atua como uma plataforma tecnológica para meios de pagamento e serviços financeiros e habilita empresas de tecnologia para varejo, marketplaces e negócios B2B a se tornarem fintechs.
Responsáveis por mais de um terço de todo o capital aportado em startups brasileiras no ano passado, as fintechs captaram cerca de US$ 1 bilhão em 2019, volume quase três vezes maior em relação a 2018. Desde 2015, as startups que inovam no setor financeiro receberam US$ 8 bilhões em aportes, conforme levantamento recente do KoreFusion.
No último ano, a Movile investiu R$ 100 milhões na vertical de Fintech, o valor foi quase o dobro dos R$ 55 milhões investidos em 2018.