Apesar de não existir um levantamento centralizado sobre o número de fintechs brasileiras, algumas pesquisas feitas pelo setor apontam que já existem cerca de 600. Do outro lado, o País possui aproximadamente 45 milhões de desbancarizados que movimentam anualmente mais de R$ 800 bilhões. Com olhar atento a isso, fintechs têm oferecido serviços, que vão de empréstimos a pagamentos digitais, a fim de promover inclusão financeira e atender essa parcela da população.
Para Diego Perez, diretor executivo da Associação Brasileira de Fintechs, as startups com foco em serviços financeiros, conseguem realizar uma inclusão financeira ágil e digital, pois, além do uso intensivo de tecnologia, elas possuem uma atuação centrada no cliente final. Isso lhes dá uma maleabilidade que permite ajuste ou mudanças em seus modelos de negócios durante a sua atuação, diferente, por exemplo, de um grande banco no qual seu público não está familiarizado com conceitos básicos de como manejar suas finanças digitalmente.
“A inclusão financeira remete não somente ao acesso universal e disponível do sistema financeiro para a população como um todo, mas também no que tange ao uso consciente e eficiente das finanças pessoais entre o maior número de pessoas possíveis. Dito isso, quanto mais pessoas estiverem acessando o sistema financeiro e quanto mais eficiente for esse uso, mais desenvolvida e mais saudável financeiramente falando a população se encontrará”, explica Perez.
O executivo ainda conta que o atual auxílio emergencial aprovado pelo Governo conseguiu, de certa maneira, bancarizar uma boa parcela da população, porém de forma ainda superficial e ilimitada, onde o fator presencial ainda é necessário, já que para manejar o recursos disponibilizados algumas pessoas precisam ir a uma agência ou lotérica. “Em uma possível parceria com fintechs, esse passo inicial que foi dado pelo banco estatal poderia ser o ponto de partida para a inclusão plena da população que ainda não é atendida de maneira apropriada pelo sistema financeiro, alcançando nichos ou camadas sociais que os bancos tradicionais não alcançam, seja por razões geográficas, de cunho social ou por simples desinteresse comercial”, destaca ele.
Diego Perez, diretor executivo da ABFintechs
Pensando nisso, a ABFintechs, em parceria com o Ibmec Rio, a Mastercard e a Worth a Million, publicaram uma carta aberta, que está em aprovação na Câmara, onde solicitam a viabilização das fintechs como canal de repasse do auxílio emergencial.
“As fintechs tendem a explorar nichos sub atendidos. Por isso, essas apresentam um potencial imenso de atingir diversas comunidades. Como 60% da população desbancarizada do país tem acesso a celular e internet, o acesso das fintechs fica muito mais simples já que essa é a principal porta de entrada delas”, diz um trecho da carta.
O Startupi conversou com algumas fintechs que promovem inclusão financeira e atendem desbancarizados para entender como elas estão atuando diante do atual cenário e quais são as expectativas para o setor. Confira!
PicPay
Oferecendo aos clientes uma carteira digital, o PicPay, fundado em 2012, permite que o usuário faça pagamentos, compras e transferências online, além de oferecer cartões pré-pagos que possibilita a compra em marketplaces ou aquisição de serviços que só aceitam cartão de crédito. Agora, durante a pandemia, a plataforma tem tentado se aproximar ainda mais dos desbancarizados e de pessoas que ainda não usam carteiras digitais.
Uma das iniciativas anunciadas recentemente é o recebimento do auxílio emergencial pela conta PicPay. “A iniciativa promove inclusão financeira, já que não exige que o beneficiário tenha conta bancária”, destaca Anderson Chamon, cofundador e diretor executivo de Tecnologia, Produto e Growth do PicPay.
Além da assistência à Central Única das Favelas na distribuição de bolsas de R$ 120, que acontece pelo aplicativo, para moradoras de comunidades, integrantes do projeto Mães da Favela, a fintech fechou uma parceria com o Governo do Estado de São Paulo e as Prefeituras de Duque de Caxias (RJ) e de Jacareí (SP) para distribuição do benefício referente à merenda escolar para os alunos da rede pública de ensino, enquanto as aulas estiverem suspensas”, conta ele.
Anderson Chamon, cofundador e diretor executivo de Tecnologia, Produto e Growth do PicPay
“Sabemos que este é um momento muito sensível e, mais do que nunca, devemos pensar no coletivo. Somos uma empresa de tecnologia e nossas estratégias são centradas nas necessidades dos usuários. Trabalhamos para revolucionar a relação das pessoas com o dinheiro e, neste momento de crise, queremos tirar os atritos da distância e oferecer uma plataforma completa de soluções financeiras”, afirma o executivo.
O PicPay, que vinha seguindo um plano de crescimento ousado – com a projeção de processar um volume na ordem de R$ 30 bilhões em sua plataforma – tem registrado um aumento exponencial de sua operação. “Em abril, mais de 3 milhões de usuários abriram uma conta de pagamento no aplicativo e também fechamos o mês com um volume transacionado superior a R$ 1,2 bilhão – o que mostra como as pessoas têm visto valor nos nossos serviços”, revela Chamon.
Para ele, a atual situação tem aproximado as pessoas com as tecnologias das carteiras digitais e de outras fintechs, o que facilita assim, o aumento da inclusão financeira e, posteriormente, a adoção dessas tecnologias no dia dia. “No fim dessa pandemia, os pagamentos a distância, seguramente, se tornarão mais populares e a população, mais empoderada”.
O aplicativo está disponível para download gratuitamente na Google Play e Apple Store.
Jeitto
A Jeitto foi fundada em 2014 com o objetivo de transformar a experiência financeiras das pessoas com o crédito. Pelo aplicativo, é possível solicitar um empréstimo de até R$ 500 que fica disponível em uma conta digital. O limite pode ser usado para pagamentos de contas de concessionárias, boletos e serviços de transporte. Em 2019, a fintech aprimorou o serviço e lançou uma portabilidade de crédito, permitindo também que esse dinheiro seja usado em compras online, e-commerces e marketplaces.
“Nosso objetivo principal é dar acesso ao crédito de maneira justa, descomplicada sem gerar superendividamento, ajudando não só os desbancarizados como as pessoas sem opção a qualquer tipo de serviço financeiro ou de crédito”, afirma Carlos Barros, fundador do aplicativo Jeitto. “Oferecemos crédito para que elas possam organizar o fluxo de caixa mensal com tarifas baixas e a conveniência de usar o aplicativo. A ideia é que nossos clientes não tenham de recorrer a alternativas do mercado que cobram taxas de juros exorbitantes para fechar as contas do mês”, completa.
Carlos Barros e Fernando Silva são sócios na Jeitto.
O fundador também conta que nos primeiros anos a startup investiu muito em tecnologia para a prevenção de fraude e no aprimoramento da tecnologia por trás da da análise de crédito. “A versão atual do aplicativo só está em funcionamento há 1 ano e meio. Por meio do uso crescente de inteligência artificial – machine learning – nas análises de crédito e de parceria com grandes players de diferentes mercados, o nosso modelo de negócio está consolidado e está ganhando escala rapidamente”, revela.
Para ele, o atual cenário tem aumentado o uso de serviços digitais em todos os segmentos tanto em relação aos desbancarizados como também nas empresas parceiras que adotam as soluções de meio de pagamento disponibilizadas pela fintech. O desafio para os próximos anos, portanto, está em desenvolver produtos de crédito usando a inteligência de dados para criar algoritmos próprios. “Queremos aumentar nossa base. Transformar a experiência financeira das pessoas, não apenas pela conveniência de sua plataforma, mas, principalmente, por prover uma linha de crédito de forma simples, transparente e eficiente a uma parcela da população pouco assistida pelo mercado financeiro tradicional”, finaliza.
Com número de telefone e CPF, a solicitação de crédito pode ser feita pelo link, após essas informações o usuário deve continuar acessando o serviço pelo aplicativo disponível no Google Play.
Grão
Com o objetivo de ajudar os brasileiros a criarem o hábito de poupar, mesmo que pequenos valores, a Grão foi fundada em 2018. Focada em micro investimentos, a fintech permite que o usuário comece um investimento em títulos públicos, e sem taxa de administração, com apenas R$ 1.
“A Grão foi fundada para democratizar o investimento. A pessoa que ganha um salário mínimo também consegue poupar (mesmo que pouco), se tiver uma melhor educação financeira e acesso. Acredito que podemos transformar os devedores em poupadores. O momento que vivemos é bem difícil pois essa renda pode diminuir ou até mesmo acabar e para isso é super importante conseguirmos ajuda com informações sobre como usar a reserva, o auxílio emergencial ou FGTS ou, até mesmo, a como criar uma renda extra”, afirma Monica Saccarelli, CEO da Grão.
Além disso, com a pandemia, a fintech disponibilizou o pagamento de contas e recarga de celular pelo aplicativo. O objetivo, segundo Monica, é ajudar os clientes a ficarem em casa e usarem sua reserva financeira apenas para as contas essenciais.
Monica Saccarelli, CEO da Grão
Ela conta ainda que a maioria dos clientes guardam dinheiro na lotérica, ou dentro do banco com um atendente. “O desafio é mostrar, com o tempo, que ele pode fazer tudo isso sem sair de casa e pelo aplicativo”.
Sobre o comportamento dos usuários durante a pandemia, Monica fala que houve uma mudança. “O cliente que ainda tem renda aumentou a quantidade de depósitos para poupar e aumentar sua reserva financeira e o que teve a renda prejudicada, precisa utilizar o que guardou até agora para pagar as contas”, explica.
Para quem nunca investiu, ou nunca teve esse hábito, a fintech criou dois desafios – de 7 dias e de 21 dias. O desafio de 21 dias, por exemplo, começa com um investimento de R$ 1 no primeiro dia, R$ 2 no segundo, até chegar ao fim do ciclo.
O acesso aos serviços é feito através do aplicativo que está disponível para download no Google Play e Apple Store. “Após baixar o app, o usuário preenche pouquíssimos dados e já pode transferir o dinheiro da sua conta bancária ou através de boleto para a sua conta na Grão”, conclui Monica.
PagBrasil
A fintech foi fundada em 2010, após Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil, e Alex Hoffmann, co-CEO e cofundador, identificarem a necessidade de uma solução de pagamento cross-border (termo usado para definir operações comerciais que ultrapassam fronteiras, permitindo assim que consumidores comprem online produtos localizados em outros países e/ou jurisdições), no e-commerce brasileiro.
Segundo Germer, “o mercado brasileiro possui uma série de particularidades e os métodos de pagamento são uma delas. O acesso ao cartão de crédito é muito baixo e meios como o boleto bancário são amplamente utilizados”. Assim, através dessas análises, a fintech começou a operação atendendo tanto o mercado mundial, que deseja vender no Brasil, quanto o mercado doméstico.
Entre as soluções desenvolvidas pela PagBrasil estão o Boleto Flash, onde, através de uma tecnologia criada pela startup, o pagamento é confirmado em menos de uma hora, e o Pec Flash, um método para pagamento em dinheiro pensado para o e-commerce. Sobre o segundo serviço, ele explica. “Ao escolher essa opção, o consumidor recebe um pequeno código para apresentar ao atendente de qualquer casa lotérica do país, junto com o seu CPF. Após realizar o pagamento, a compra é confirmada em poucos instantes e o lojista já pode prosseguir com o pedido”. Assim, ela exclui a necessidade de cartões de crédito e conta bancária por parte do consumidor.
Com clientes como Biossance e illycaffè, no cenário internacional, e Samsung e Conectcar aqui no Brasil, Germer ressalta a importância da inclusão financeira no País para manter a economia. “É crucial permitir que todos os segmentos da população possam comprar, no canal que desejar, com a forma de pagamento que possuir ou tiver acesso. Inclusive, no quesito inclusão financeira, o Brasil ocupava o 2º lugar entre os países em desenvolvimento, segundo estudo realizado em 2017. Destaca-se aqui a melhora na nota no quesito capacidade móvel de 83% para 89%. Este indicador mede o acesso a serviços financeiros em dispositivos móveis e sugere que o expressivo crescimento dos acessos remotos – via computadores ou smartphones – às contas bancárias tem reduzido a necessidade de agências e caixas físicos”.
Ralf Germer, CEO e cofundador da PagBrasil
A atual pandemia também trouxe ao mercado, em geral, essa sede de mudança e adaptação. Na PagBrasil, por exemplo, houve um aumento no tráfego do site, o que para Germer sinaliza que empresas têm buscado soluções para vender online. Além disso, ele também conta que empresas que operavam apenas fisicamente também procuraram o serviço da fintech, o que confirma a necessidade das empresas em se readequar e estar presente no mundo online, através de site ou redes sociais.
Germer também acredita que o isolamento aumente a adesão bancária, mas ele adverte. “Oferecer métodos de pagamento alternativos continua sendo extremamente importante para alcançar um maior número de consumidores, visto que muitos não têm acesso a cartão de crédito. O pagamento em dinheiro ainda é a preferência para 71% dos brasileiros ao realizar suas compras cotidianas, segundo levantamento do Instituto Locomotiva. Viabilizar esse método de pagamento para compras online é uma forma importante de garantir a adesão de mais consumidores ao e-commerce.”
Além do Boleto Flash e do PEC Flash, a fintech oferece outras soluções B2B voltadas ao e-commerce que podem ser contratadas pelo site.
PayJoy
A PayJoy é uma fintech que oferece ao cliente o acesso a crédito usando o smartphone como garantia de empréstimo. Criada em 2015, a startup possui operação em 20 países e trabalha em parceria com instituições financeiras, operadoras de telefonia, fintechs e varejistas, como a Ricardo Eletro aqui no Brasil e Walmart no México.
Assim, se um cliente vai em alguma unidade da Ricardo Eletro, por exemplo, para comprar um celular e não tem o valor total do aparelho em dinheiro, cartão de crédito ou nota de crédito suficiente para crediário, pois está fora do sistema bancário, o lojista pode oferecer uma opção de financiamento para o dispositivo, utilizando-o como garantia de seguro, para que a transação seja aprovada.
Gilberto Lopez, COO da PayJoy, conta como garante a segurança do serviço. “A PayJoy entra oferecendo uma tecnologia, através da instalação de um aplicativo no ponto de venda, o que dá ao varejista a possibilidade de limitar algumas funcionalidades do telefone celular em caso de inadimplência. Portanto, se o cliente não pagar as parcelas no prazo especificado do contrato, a tecnologia da PayJoy será ativada e as funções do dispositivo serão limitadas”, explica.
Gilberto Lopez, COO da PayJoy
Lopez destaca que o serviço é favorável para todo o mercado e atores do ecossistema. “Esse sistema resolve os problemas de garantia e cobrança para empresas e consumidores e pode fazer com que o crédito funcione em um mercado como o Brasil. E está funcionando mesmo diante do coronavírus, quando vemos muitos casos de inadimplência, os pagamentos apoiados pelo PayJoy são fortes”, diz.
Para ele, o momento pede inovação. “As empresas capazes de inovar, adotar novas tecnologias e métodos e encontrar maneiras de atender lucrativamente os clientes através da pandemia serão os grandes vencedores. Os outros vão desaparecer”, ressalta.
As empresas interessadas em adquirir a tecnologia oferecida pela PayJoy, podem entrar em contato pelo site.
SuperSim
A SuperSim iniciou suas operações em setembro de 2019 e atua oferecendo microcrédito online, entre R$ 500 e R$ 3 mil, com foco nas classes C e D. Além da oferta de crédito tradicional, a fintech também anunciou no começo do ano uma parceria com a PayJoy para oferecer o serviço ao cliente usando o celular dele como garantia para o empréstimo financeiro.
Antônio Brito, CEO da SuperSim, conta que a plataforma foi desenvolvida para tratar diferentes perfis de risco e oferecer uma experiência customizada ao cliente de acordo com o perfil detectado. “Fazemos quatro perguntas no site e depois disso consultamos mil pontos de dados em 30 segundos para dizer sim ou não ao cliente. Se a resposta for sim, determinamos o caminho que o cliente tem que seguir”, explica.
Antônio Brito, CEO da SuperSim. Foto: Leo Martins
Com recorde de pedidos em abril – 20% maior do que em fevereiro deste ano – Brito reforça que o momento ajuda a startup a reforçar seu objetivo. “Muitas fintechs estão parando de oferecer crédito por causa da inadimplência maior que a esperada. Para nós, este é o momento de reforçar nossa missão de inclusão financeira e ajudar as pessoas de baixa renda nesta crise. Nosso nome, SuperSim, foi criado com base na nossa proposta de dizer mais ‘sim’ do que os concorrentes. Estamos nos posicionando para sair da crise como uma referência em solução de crédito”.
A solicitação de crédito é feita pelo site, onde é possível escolher um valor e o número de parcelas para pagamento, que pode variar de 4 a 12 meses. Após o preenchimento dos dados e validações do sistema, o dinheiro poderá ser depositado na conta da pessoa em poucas horas.
InoveBanco
Fundada em 2019, o InoveBanco também surgiu com o propósito de inclusão financeira. Com um serviço voltado para pequenas, médias e grandes empresas, a fintech oferece desde o fornecimento de maquininhas de cartão até uma plataforma de conta digital que contempla os principais serviços bancários.
Ao perceber a dificuldade de alguns clientes com atendimentos por chatbots e outras tecnologias, a fintech decidiu montar uma base com atendimento humano para ajudar trabalhadores informais a aderirem aos pagamentos modernos, mesmo se não tiverem facilidade com tecnologia.
Patrick Burnett, CEO do InoveBanco, conta que a implantação desse tipo de atendimento aconteceu naturalmente. “Como estamos lidando diretamente com o dinheiro (faturamento) do nosso cliente, vimos a importância que um atendimento humano tem, quando o nosso cliente tem qualquer tipo de problema, ele quer resolver na hora, sem precisar passar por inúmeros menus, ser atendido por um robô ou chatbot”.
Patrick Burnett, CEO do InoveBanco
Burnett fala que o InoveBanco tem trabalhado ativamente para incluir os desbancarizados no sistema financeiro. Para isso, a abertura da conta é feita na hora com isenção de toda e qualquer tarifa por um período de 90 dias na conta digital. Além disso, a fintech disponibiliza um responsável para ensinar o cliente a realizar cálculos, como por exemplo, sobre a formação de preço do seu produto ou serviço e como ele deve incluir o custo financeiro neles.
“Essa inclusão é extremamente importante nesse momento, pois muitos clientes que receberão o auxílio do Governo Federal não sabe como e nem por onde começar e temos um papel fundamental nesse direcionamento, de ensinar o caminho ao cliente que nunca teve relacionamento com nenhuma instituição financeira ou de pagamentos, dar uma orientação e mostrar para eles que dentro do InoveBanco ele não é apenas um número de conta, e sim um cliente importante como todos os outros independente de movimentação financeira ou classe social”, afirma o CEO.
Durante a pandemia, onde muitas empresas precisaram migrar seus serviços para uma plataforma digital, Burnett conta que houve um aumento na demanda da fintech. “Coube a nós orientar e fornecer toda a tecnologia e a plataforma para atender esses clientes de maneira ágil, eficaz contribuindo para a diminuição do impacto causado pelo lockdown. Para ela, essa aproximação da população com as fintechs é um caminho sem volta. “A tendência, pelo menos internamente, é buscar cada vez mais esse perfil, já que temos esse papel muito importante de auxílio que acaba tornando-se também um papel de inclusão social”, conclui.
A contratação dos serviços oferecidos pelo InoveBanco é feita online e o cliente pode escolher abrir uma conta digital, renegociar taxas e/ou adquirir as maquininhas de cartão.
O Startupi vem acompanhando de perto e publicando matérias e entrevistas com informações úteis para o ecossistema de startups neste momento de crise. Quer saber mais? Clique aqui.