A WeWork anunciou ao mercado que está passando por um momento difícil. Segundo a empresa, “existem dúvidas substanciais” sobre a capacidade da companhia de continuar nos negócios, devido às perdas, necessidades de caixa projetadas e aumento da rotatividade de membros, de acordo com a divulgação de resultados do segundo trimestre.
A administração da WeWork estruturou um plano para melhorar a sua saúde financeira, dizendo que sua capacidade de permanecer no negócio “depende da execução bem-sucedida” nos próximos 12 meses. No segundo trimestre, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 397 milhões, uma melhora em relação ao prejuízo líquido de US$ 635 milhões no segundo trimestre do ano passado. As ações da empresa caíram mais de 20% nas negociações após o expediente na terça-feira (8). No geral, as ações da WeWork caíram 85% desde o início deste ano.
A empresa, que opera espaços de coworking, disse que tentará reduzir os custos de aluguel negociando termos mais favoráveis e aumentando a receita com a redução de assinaturas canceladas como parte de seu plano de recuperação. A empresa também tentará levantar mais dinheiro emitindo títulos de dívida ou ações.
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“O excesso de oferta em imóveis comerciais, o aumento da concorrência em espaço flexível e a volatilidade macroeconômica levaram a uma maior rotatividade de membros e uma demanda mais fraca do que prevíamos, resultando em um ligeiro declínio nas associações”, diz o CEO David Tolley em comunicado.
A WeWork foi avaliada em US$ 47 bilhões em seu pico, mas lutou para se recuperar totalmente após uma tentativa fracassada de abrir o capital em 2019. Na época, a papelada do IPO revelou perdas maiores do que o esperado e possíveis conflitos de interesse com o fundador da empresa Adam Neumann. A empresa finalmente abriu o capital dois anos depois com uma avaliação de cerca de US$ 9 bilhões, mas continuou gastando dinheiro e lutando para reter membros, que pagam para alugar mesas nos escritórios da WeWork.
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