Quando o pessoal da Virtuahl.me tentou me explicar do que se tratava a plataforma, demorei pra entender. Eles falam em um produto que para “conectar intenções de compra, venda, troca, aluguel, contratação e outros”. Foi só entrar no site pra ver que se tratava de uma versão nacional do Craigslist, consagrado site de classificados, com uma espécie de empurrão extra.
O empurrão que digo é o algoritmo do site, que busca conectar quem está procurando e quem está oferecendo algo. O anúncio não fica ali parado, ele é combinado com algum outro para tentar fechar o negócio. “A conexão de desejos poderá ser realizada B2B (Entre empresas), B2C (Empresas e pessoas físicas) ou C2C (Entre Pessoas Física)”, diz a Tatiane Silva, que criou a companhia ao lado de Rogério Magela. Eles tiraram o produto do papel com investimento próprio.
Tatiane lembra que o Virtuahl.me começou no final de 2010, com o nome de Ahladim, mas a ideia inicial foi mudada após obtenção de respostas de usuários e investidores. “Desde agosto de 2012, estamos focando nesta vertente e a plataforma passou a chamar-se Virtuahl.me , trazendo a ideia de um “Eu Virtual” pra cada um de nós, que trabalha por nós”, conta a sócia.
Inicialmente, o produto será gratuito e buscará um modelo de negócio no futuro. Eles pensam em cobrar uma taxa anual para o uso do algoritmo que faz a conexão entre os desejos e quem pode realiza-los.