Eric Vieira, head de e-commerce da FCamara, alerta que é preciso continuar seguindo as tendências do e-commerce para alcançar boa performance. “Para vencer dentro de um mercado tão competitivo, é preciso surfar na onda das tendências, acompanhar as inovações e os novos hábitos e preferências do público, e usar os recursos disponíveis para construir uma experiência de compra mais satisfatória. Naturalmente isso levará a bons resultados e também à fidelização”.
Seguindo essa ideia de atualização perante mercado, confira algumas tendências para o e-commerce que devem continuar em alta em 2023:
Live Commerce
Essa categoria valoriza datas e momentos especiais do mercado, realizando promoções ou lançamentos em períodos limitados. Nela, a empresa promove seus serviços ou produtos em transmissões online em tempo real, com promoções exclusivas para quem estiver assistindo.
“A ideia é engajar o cliente e incentivá-lo a comprar naquele momento. O público interage com o apresentador, assiste a demonstrações de uso dos produtos e pode tirar dúvidas ao vivo, o que acaba também humanizando e estreitando o relacionamento”, pontua o executivo.
Metaverso
O Metaverso surgiu como a próxima revolução da internet, criando um espaço interativo entre usuários que permite a interação entre eles e até o câmbio de produtos e locais dentro do ambiente. Para 2023, a aposta neste conceito continua alta.
“O metaverso tem a capacidade de criar avatares realistas, conectados com equipamentos de altíssima sensibilidade sensorial, fazendo com que os clientes possam testar produtos antes de comprarem, de forma online, além de poderem participar de reuniões de negócios e consumir entretenimento, questão já adotada por algumas empresas”, enfatiza Eric.
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5G e Web 3.0
A implementação do 5G no país traz grandes impactos no comércio eletrônico, aumentando a velocidade das transações, como pagamento e carregamento de páginas, e a satisfação dos consumidores. Os lojistas, por sua vez, terão mais oportunidades de negócios, podendo explorar soluções com inteligência artificial e internet das coisas em mais profundidade e com mais qualidade.
A Web3, por sua vez, se baseia na tecnologia blockchain,internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA), e, o 5G vem como ferramenta crucial para consolidar as tecnologias nos ambientes virtuais, gerando mais velocidade e desempenho para a Web 3.0. Com isso, será possível, por exemplo, testar itens de vestuário como óculos, combinar roupas em avatares presentes no site de e-commerce e marketplace.
Marketplaces
Os vendedores que apostaram no e-commerce para aumentar as vendas e o alcance de público acertaram em cheio e já colhem os frutos dessa decisão. A adesão aos marketplaces também aumenta e deve ser uma tendência forte, especialmente de olho em oportunidades como a Black Friday.
“Hoje, mais do que estar inserido em grandes plataformas, como Lojas Americanas, Magazine Luiza e Mercado Livre, o e-commerce está aprendendo a explorar as vantagens de se tornar ele próprio um marketplace, aumentando o portfólio de produtos que oferece ao público e os ganhos com vendas, pois além de faturar com suas próprias vendas, ele recebe pelos resultados alcançados por seus parceiros dentro da plataforma”, explica Vieira.
Voice Commerce e melhoria da experiência por voz
Aqui aparece a primeira aposta e uma ferramenta inovadora para esse mercado. No Voice Commerce, espera-se que o cliente compre apenas usando comandos de voz, sem precisar digitar e nem ter qualquer interação física com o telefone ou o computador para escolher um produto e finalizar a transação.
Uma das primeiras ações desse tipo aconteceu na Califórnia na rede BevMo combinando em um display de produtos tecnologia Amazon com Inteligência Artificial. Cada vez mais, inteligência artificial e assistentes virtuais responderão a esses comandos, possibilitando uma experiência de compra cômoda e facilitada.
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