A Tembici, líder em tecnologia para micromobilidade na América Latina, anuncia o lançamento do Tembici LABS, seu Centro de Inovação e Tecnologia para mobilidade sustentável. A iniciativa nasce com capacidade completa para desenvolver sistemas de mobilidade ativa compartilhada, considerando toda a tecnologia para operação, produção nacional de bicicletas inteligentes e estações em larga escala e todos dispositivos e comunicações necessárias para quem utiliza o sistema antes, durante e depois de seus deslocamentos.
Junto com o anúncio do Tembici LABS, a companhia lança uma série de soluções que vão ampliar sua engenharia operacional e tecnológica. Entre elas, bicicletas elétricas e estações fixas, produzidas nacionalmente, e que trazem consigo novidades que impactam diretamente a micromobilidade na América Latina, mas com potencial de proporcionar mudanças em sistemas de compartilhamento de bicicletas em todo o mundo.
A expectativa é que a produção nacional possibilite um aumento significativo da capacidade de a empresa colocar mais bicicletas compartilhadas nas ruas e expandir o sistema para novas cidades, de forma financeira e operacionalmente sustentável. Além disso, a produção nacional contribuirá para o desenvolvimento da economia local e reduzirá as emissões de carbono de escopo 3, – emissões indiretas ligadas às atividades de uma organização, mas que não são controladas por ela -.
A tecnologia para sistemas de bicicletas compartilhadas, que por vezes está nas estações fixas, com o Tembici LABS terá toda a inteligência nas bikes do sistema, com isso abre-se uma série de oportunidades em que informações sobre clima, dados de CO² potencialmente evitados, segurança de quem pedala, diversas informações sobre os espaços públicos e todos os dados sobre deslocamentos sejam captados e analisados para otimizar cada vez mais a experiência das pessoas ciclistas. Combinado a isso, as estações continuam desempenhando importante papel para a segurança do sistema e melhor aproveitamento dos espaços públicos.
Maurício Villar, Sócio-Fundador da Tembici, explica que todo o investimento está conectado ao potencial da América Latina como polo de inovação mundial e catalisadora de avanços em mobilidade sustentável. Este novo momento pode redefinir o modelo da indústria e estabelecer novos parâmetros de mobilidade urbana em todo o mundo.
“O lançamento das novas tecnologias também proporcionará uma gestão mais contextualizada dos dados em tempo real, possibilitando a geração de insights que poderão apoiar gestores públicos na tomada de decisão, aumentar a eficiência da mobilidade urbana e a qualidade de vida da população nas principais cidades do mundo, e claro otimizar toda a experiência de quem usa nossos sistemas”, observa.
“O Tembici LABS traduz o propósito da Tembici, colocando em prática todo poder de revolução que almejamos. Mais do que um projeto, é a materialização do nosso compromisso com a transformação da mobilidade urbana. A partir de agora, avançamos ainda mais em nossa capacidade de engajar proativamente com iniciativas ESG, por meio de uma estrutura interna para idealizar, desenvolver e produzir tecnologias.”, ressalta Tomás Martins, CEO da Tembici.
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Como nasceu o Tembici LABS
A história da Tembici começou há 13 anos como um projeto de graduação na Universidade de São Paulo, o PedalUSP. Na época, o objetivo da iniciativa era desenvolver um sistema de micromobilidade compartilhada, para evidenciar a importância dessa modalidade até então inexistente no Brasil. Hoje, o Tembici LABS simboliza o reencontro com essa ideia, em um novo patamar.
Dessa forma, seguindo o propósito de revolucionar a mobilidade urbana das cidades e com a aquisição de uma startup formada por engenheiros, no início de 2022, a companhia passou a ter foco total no desenvolvimento do projeto Tembici Labs. O objetivo era elevar a empresa a um patamar competitivo onde estão as maiores empresas do mundo do setor e passar a operar com tecnologia própria, possibilitando a criação de iniciativas de grande impacto para as cidades.
“Claramente isso só foi possível com a experiência que adquirimos nestes mais de dez anos no mercado sendo líderes de tecnologia para micromobilidade na América Latina, em um mercado desafiador e que ainda oferece oportunidade de evolução quando falamos em mobilidade ativa”, explica Villar.
Bicicletas elétricas
Para o desenvolvimento da bicicleta elétrica, a iniciativa contou com consultorias especializadas em design thinking focadas em bicicletas, que realizaram uma série de experimentações, e rodadas de conversas com cicloativistas e usuários para definirem o melhor modelo possível de um modal elétrico que é ideal para todos os desafios da mobilidade urbana.
Durante os testes, as bicicletas rodaram milhares de quilômetros, com usuários selecionados, até serem definidos os ajustes finais do modelo de bicicleta elétrica. Confira as principais características da bicicleta elétrica do Tembici LABS:
- Pedal assistido com bateria com a capacidade de 100 km de autonomia;
- Material da carenagem composto por plástico de origem renovável e desenvolvido dentro da lógica de economia circular ;
- Correia, em substituição de correntes, eliminando a utilização de óleo lubrificante;
- Ausência de câmara de ar, o que evitará a interrupção de viagens por pneu furado e reduzirá significativamente a quantidade de resíduos gerada;
- As rodas não terão mais raios, como as bicicletas de mercado, mas sim um raio rígido e reforçado, tornando o modal mais resistente a terrenos acidentados;
- Laser lateral que sinaliza a distância que os veículos terão que manter em relação à bicicleta.
“A segurança de quem pedala foi um elemento fundamental em todas as etapas de criação, por conta de ser algo primário e definitivo para quem deseja pedalar. Ou seja, uma das premissas fundamentais para a nossa bicicleta e para o sistema, de forma geral”, finaliza Villar.
Estações Fixas
As estações fixas combinam tecnologias para proporcionar segurança, organização e previsibilidade à operação, com maior modulação e possibilidades de implementação. Com a tecnologia Tembici LABS as estações:
- Contam com sistema de travamento muito mais simples de utilização, tanto para retirada quanto para devolução;
- Permitem a disponibilização de mais bikes, em espaços menores, quando comparadas com os principais sistemas ao redor do mundo;
- Aumentam pelo menos 50% o aproveitamento do espaço público, ao permitirem que mais bicicletas estejam estacionadas em um menor espaço;
- Podem ser eletrificadas, mas com menor consumo de energia;
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