* Por Tatiana Pezoa
Um mercado de quase 14 mil startups cadastradas em todo o Brasil, segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups) e, de acordo com estudo de 2021 realizado pela consultoria CBInsights, nos Estados Unidos, 38% das startups fecham suas portas por um único motivo: falta de dinheiro. Não vamos entrar aqui na seara dos inúmeros problemas econômicos que tivemos nos últimos dois anos por conta da pandemia, mas é necessário observarmos onde estão os verdadeiros gargalos para tantos negócios fechados.
Para entender melhor esse universo, podemos fazer um exercício de imaginação. Pense que você, empreendedor, do dia para a noite perde 50% da sua base de clientes. A primeira coisa que passa pela cabeça é que é preciso gerar mais renda para honrar a folha de pagamento e fornecedores. Para isso, é necessário atrair e converter novos clientes. Nesse momento você pode:
1- Contratar um gestor de Recursos Humanos, que geralmente não é barato, e pode levar tempo até se aprofundar na cultura de sua empresa e todos os aspectos dos profissionais que você precisa.
2- Contratar os serviços de uma HRTech, startup especializada em recrutamento, para gerar um banco de candidatos que você terá que selecionar “no escuro” e torcer para dar certo.
Em ambos os casos seria preciso um alto investimento (e lembre-se que você, como muitos empreendedores, perdeu uma boa quantidade de clientes e não tem reservas para isso) e levaria tempo para sanar o problema. Como sou nascida e criada nesse ecossistema, levo como aprendizado que quando nos encontramos em uma “sinuca de bico” como essa, é preciso ampliar os horizontes para enxergar novas possibilidades.
Um exemplo, é que atualmente existe um terceiro caminho que torna tudo isso mais eficiente. Já é possível contratar os serviços de empresas que fazem não só a capacitação de vendedores outbound de alta performance, mas também seu acompanhamento e desenvolvimento dentro da área. Por meio desse novo modelo de negócios, as startups conseguem aumentar e qualificar suas forças de vendas e atuar em diferentes pontos do país, pois fazendo uso de metodologias e treinamentos, é perfeitamente possível gerir equipes à distância.
Como citado no começo deste artigo, a falta de dinheiro é fator essencial para que empreendedores desistam de seus sonhos e declarem falência. Por isso sempre reforço que falarmos de missão, visão e propósito de uma empresa é muito bom (e necessário), mas no frigir dos ovos, o que o mercado e os investidores querem ver mesmo, é se sua empresa é capaz de gerar resultados reais. E somente por meio de uma equipe de vendas outbound focada e altamente qualificada, isso será possível.
Em resumo: as startups morrem de fome e o motivo é um só: ineficiência em vendas! O que você tem feito para não entrar nessa triste estatística?
* Tatiana Pezoa é CEO da Outbound Sales, edtech focada em educação corporativa que transforma candidatos em profissionais de vendas outbound, indica os melhores alunos treinados para empresas e realiza mentorias e acompanhamentos de desempenho de vendas outbound.