A startup Bebida na Porta, delivery de alcoólicos e não alcoólicos, anunciou esta semana um aporte de R$ 1 milhão. A rodada, que contou com a participação da Rede Anjos do Brasil, Poli Angels e investidores-anjo, ajudará a startup na abertura de novas lojas e expansão de sua atuação em toda Grande São Paulo.
Fundada em 2019, a startup nasceu a fim de atender a demanda de delivey de bebidas de uma forma que os clientes as recebessem em minutos, na porta de casa. “Os consumidores estão acostumados a comprar bebidas por aplicativos apenas em situações emergenciais, pois sabem que pagarão mais caro. É neste contexto que os clientes conhecem o Bebida na Porta”, conta Jessica Gordon, CEO da startup.
Desde o primeiro pedido, a empresa converteu, pelo menos, 60% dos clientes em recorrentes. Segundo Jessica, isso se dá pelo preço e pelo cardápio, que abrange bebidas alcóolicas e não alcoólicas. Dentre os produtos, que são entregues já gelados, estão a cerveja, vinho, gin, vodka, energético, refrigerante, água mineral, carvão, gelo e snacks, entre outros.
Atualmente, a startup fecha aproximadamente 9 mil pedidos por mês. Dentre os produtos com maior saída, após a cerveja, estão o refrigerante e a água. “Desta forma fidelizamos os consumidores não apenas em situações emergenciais mas para compras semanais que já faria em supermercado”, explica.
Com um crescimento de 80% em 2020, a Bebida na Porta conta com uma receita mensal de R$500 mil e atua em dois pontos de entregas: Pinheiros (Zona Oeste) e Mooca (Zona Leste), atendendo bairros em até 9 km. Com o aporte, a startup planeja abrir novas lojas, ao menos sete nos próximos meses, e com isso atender toda a Grande são Paulo. Além disso, o recurso também será utilizado em tecnologia, integração e automatização de sistemas e campanhas de marketing.
Segundo Jessica, o negócio não teve investidores no começo, o que ajudou a startup na formação do modelo de negócio. “Principalmente em acharmos as melhores soluções e o atingimento da rentabilidade de uma forma geral”, complementa.
Sobre o mercado de delivery, a empreendedora acredita que a entrega de produtos deve continuar como tendência mesmo pós-coronavírus. “Com essa pandemia, mudamos o nosso comportamento, a nossa forma de consumir. Quem não consumia deliveries, passou a consumir, hoje sabemos que temos uma infinidade de produtos e serviços a um clique, seja no desktop ou celular e não mais só fisicamente”, conclui.