Atenta ao avanço do coronavírus (Covid-19), a eSolidar, plataforma de impacto social que oferece às instituições de caridade ferramentas fáceis para atrair recursos e aumentar a visibilidade, se juntou ao G10 Favelas e ao Canal Transformadores para captar recursos para diversas comunidades brasileiras como Heliópolis, Paraisópolis e Rocinha.
O cofundador e CEO da eSolidar, Rui Ramos acredita que, devido à superlotação e a falta de condições para seguir recomendações, como trabalhar de casa, os moradores das favelas serão as principais vítimas da Covid-19 no Brasil. “Por isso, é tão urgente unirmos forças para ajudar essas comunidades no combate ao coronavírus. Nós não vamos cobrar taxa de ninguém que precise usar as ferramentas ‘Leilão’ e ‘Crowdfunding’ da nossa plataforma, nos próximos 30 dias. Além disso, vamos disponibilizar o uso da ferramenta ‘Business’ para que as empresas possam fazer campanhas internas e engajar os funcionários à distância para ajudar a comunidade. Essa são as nossas contribuições nesse momento complicado que estamos atravessando”, destaca o empreendedor.
Para Gilson Rodrigues, integrante do G10 e líder comunitário da favela de Paraisópolis, enquanto os noticiários tratam dos casos de disseminação do vírus entre a classe média e classe alta, quase nada se fala sobre como a situação vai ser conduzida para os 12 milhões de brasileiros que moram nas favelas.
“Nas comunidades, onde a quarentena é um desafio devido à grande aglomeração de pessoas, os moradores ficam ainda mais expostos ao risco de se contaminar com o vírus”, afirma Rodrigues.
Ele lembra que grande parte dos moradores não terão condições de permanecer em quarentena, já que muitos só recebem dinheiro quando saem para trabalhar, como as empregadas domésticas e ambulantes, por exemplo. “Isso se soma ao fato da maioria das famílias não terem renda suficiente para comprar mantimentos para os 14 dias de isolamento – quem dirá para comprar álcool em gel. São pessoas que estão inseridas no grupo de 69% dos moradores que trabalham na área de serviços: porteiros, empregadas domésticas, babás, zeladores. Os trabalhadores autônomos pertencem a parcela da sociedade que mais irá sofrer diante da pandemia”, comenta.
“O valor arrecadado nas vaquinhas será utilizado para fomentar o empreendedorismo local, ajudar os moradores em condição de vulnerabilidade (que perderam o emprego e não tem meios de subsistência), para aluguel de casa para montagem de um hospital de campana, compra de alimentos/montagem de marmitas, água, colchões, UTI móvel e contratação de transportes e profissionais da saúde”, explica o líder comunitário da favela de Paraisópolis.
Para ajudar as comunidades no combate ao coronavírus através da eSolidar, acesse os links abaixo: