A Foodology, colombiana de restaurante virtual, recebeu US$ 50 milhões em uma nova rodada de financiamento. A startup, que desenvolve restaurantes virtuais e as chamadas “cozinhas em nuvem”, ou cloud kitchen, teve novos investidores, como a Chimera e o cantor colombiano Maluma.
Do capital levantado, US$ 30 milhões irão para dívidas e US$ 20 milhões para patrimônio. A rodada contou com a participação de investidores anteriores, como Andreessen Horowitz (a16z), Wollef e Kayyak ventures. Enquanto isso, a dívida foi fornecida pela TriplePoint Venture Capital.
A Foodology é especializada na criação de marcas do zero, focando na lucratividade. Isso é possível, porque a startup coleta dados sobre a geografia e o que os consumidores gostam e, em seguida, criam pratos originais com entrega.
“Nesta região, temos um mercado muito fragmentado”, disse a cofundador Daniela Izquierdo ao TechCrunch. “Quando você olha para o setor de restaurantes, 85% dos restaurantes são unidades independentes. Nos EUA esse número é de 40%. Aqui, temos muitos players menores, especialmente em categorias como comida tradicional.”
Em 2021, a empresa arrecadou US$ 15 milhões em financiamento Série A e operava cerca de 20 locais na Colômbia e no México. Hoje, a Foodology também está no Peru e no Brasil, tendo lançado nesses mercados em março. Nos últimos 12 meses, a Foodology expandiu para 83 locais.
O mercado global de cozinhas virtuais foi avaliado em pouco mais de US$ 43 bilhões em 2019 e deve crescer para US$ 71,4 bilhões até 2030, segundo dados da Statista. Os conceitos de cozinhas na nuvem, também conhecidos como cozinhas fantasmas, estão ganhando força em todo o mundo.
“Vamos nos concentrar em obter uma maior densidade de cozinhas, especialmente no Brasil, onde acabamos de chegar”, diz Daniela. “Temos um longo, longo caminho a percorrer para expandir lá e aproveitar ao máximo todos os nossos mercados.”