A Vidia, startup que tem por objetivo ampliar o acesso à saúde, recebeu um um aporte de R$ 9 milhões em uma rodada Seed, liderada pela Caravela Capital, que também contou com a participação da K50 (EUA), Preface Ventures (EUA), Niu Ventures, Verve Capital, Aimorés Investimentos e Head & Heart (EUA).
Com o novo montante, a empresa alcança R$ 13 milhões em investimentos, divididos entre sete fundos de venture capital brasileiros e americanos, além de investidores anjo. Além disso, a nova rodada, irá proporcionar um novo tipo de saúde privada para a startup.
“Nas últimas décadas, a saúde no Brasil se estruturou de forma binária: de um lado, os seguros e planos de saúde regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar); e, em um extremo bastante distante, o Sistema Único de Saúde (SUS). Para quem não tem plano, mas está disposto a pagar por saúde, faltam opções. É neste momento que entramos, somos a terceira via”, explica Thiago Bonini, cofundador e CEO da Vidia.
Por meio de parcerias com hospitais de renome no mercado a Vidia utiliza a capacidade ociosa dos centros cirúrgicos para conectar quem precisa realizar um procedimento. Lançada em 2021, em pouco tempo já gerou R$ 3 milhões em receita extra para os parceiros e promoveu acesso à saúde para mais de 500 famílias.
Na esteira do sucesso das cirurgias eletivas de baixa complexidade para crianças e adultos, a startup lançou recentemente cirurgias plásticas e trabalha no desenvolvimento de um novo produto que agrega a expertise em cirurgias com outros serviços de saúde, de forma que empresas que não têm orçamento para pagar por planos ou seguros possam oferecer uma porta de acesso aos seus colaboradores.
“Os seguros e planos de saúde regulados pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) alcançam menos de 25% dos brasileiros. No momento em que as pessoas se preocupam e cuidam cada vez mais da saúde, é preciso criar alternativas. O SUS, embora muito bem desenhado, está cada vez mais sobrecarregado – precisamos desafogá-lo.”, finaliza o Bonini.