* Por Thales Calmon
Em virtude dos novos modelos de trabalho adotados pelo mundo corporativo, onde o híbrido sai à frente nas tendências para os próximos anos e a segurança de dados tornou-se premissa básica das operações, a transformação digital por meio das soluções cloud e toda a inovação por elas lideradas tornou-se essencial para a produtividade de governos e empresas de todos os portes, independentemente da área de atuação.
De acordo com um recente relatório publicado pelo MIT em parceria com a Infosys, o Brasil aparece na 54ª posição em termos de progresso para a adoção e implantação de serviços de computação na nuvem. Um cenário que exige uma rápida adesão às novas soluções, diante de ganhos exponenciais para a flexibilidade e segurança, demonstrando uma infraestrutura de confiança frente ao mercado internacional.
Em contrapartida, de acordo com a pesquisa de computação em nuvem de 2022 realizada pela Foundry, 69% das empresas aceleraram a migração para a nuvem nos últimos 12 meses, e espera-se que a porcentagem de empresas com infraestrutura de TI na nuvem salte de 41% para 63% nos próximos 18 meses. Um fluxo inerente à iniciativa privada que pode servir de exemplo ao poder público.
Os benefícios da transformação em nuvem são visíveis e inegáveis para a escalada dos negócios, tanto em termos de economia e lucro, quanto em satisfação e engajamento dos colaboradores, impulsionando até mesmo as menores empresas ao patamar de marca empregadora, ou employer branding, e não é para menos: desde que realizada com inteligência e segurança, a implantação das soluções cloud é capaz de garantir ambientes de trabalho mais livres e conectados.
Dentro da nossa cultura organizacional e como experts em transformação por meio de soluções de tecnologia, costumamos dizer que a transformação na nuvem parte de quatro pilares principais, sendo eles inteligência, liberdade, conexão e proteção.
Em termos de inteligência, a nuvem de dados auxilia na tomada de decisão e no acompanhamento da rotina dos colaboradores. Quando falamos de liberdade e conexão, é sobre a flexibilidade e a colaboração proporcionadas pelos Ecossistemas de Inovação, para que todos consigam trabalhar e cocriar, mantendo a comunicação de onde quer que estejam.
Por fim, quanto à proteção, nos referimos à transparência oferecida por essas plataformas, com ferramentas que apoiam uma cultura de segurança e confiança, com menos riscos de vazamento de informações e mais trocas entre as equipes.
Sabe-se que todo processo de transformação parte da aceitação às mudanças. E embora o digital seja cada vez mais importante para nossa evolução, há de se lembrar que o fator humano segue acima de todas as prioridades para a inovação. É preciso garantir que as pessoas estejam engajadas e aptas a trabalhar com as novas ferramentas, aproveitando todas as funcionalidades e, principalmente, que compreendam que as mudanças não são mais uma opção e, sim, um aspecto preponderante para que a companhia prospere em todos os sentidos.
Thales tem um perfil empreendedor nato e ajuda empresas a se reinventarem fazendo o melhor uso das tecnologias de marketing, desenvolvendo o que existe de melhor nas soluções atuais de mercado. Com mais de 25 anos dedicados à área de tecnologia, ele é um “incomodado”, de raciocínio lógico muito preciso, que encontra soluções inovadoras para todos os novos desafios. Para ele, desenvolver múltiplos ecossistemas de inovação é o mais importante para promover experiências únicas para todos.