Esta semana o Startupi participou da terceira edição do Export Day, evento promovido pela Softex em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil).
O objetivo do evento era detalhar as diversas iniciativas programadas para o ano no âmbito do Projeto Setorial de exportação desenvolvido em conjunto com a Apex-Brasil, incluindo participação em eventos setoriais internacionais, missões comerciais empresariais, rodadas de negócios e workshops com o objetivo de gerar novas oportunidades de negócios no mercado internacional para as companhias brasileiras, ampliar o volume de exportações, aumentar a exposição e fortalecer a imagem da indústria brasileira de TI.
Durante o dia também foi apresentado o Programa International Way – Modelagem de Negócios Internacionais em TI, que tem por objetivo desenvolver em conjunto com as empresas, estratégias mais ágeis e enxutas de acesso a mercados internacionais, por meio de webinars, workshops, reuniões com empresas e relatórios de inteligência.
“O objetivo desse evento é continuar passando conhecimento e informações para as empresas de tecnologia sobre como fazer um soft landing no mercado internacional. Existem diversas maneiras de atingir o mercado internacional, porém existem métodos certos para isso. Certos temas precisam ser abordados para que as empresas acessem corretamente o mercado externo”, afirmou Guilherme Amorim, Gestor da Área Internacional da Softex.
Guilherme ainda destaca que acessar o mercado externo é muito custoso, o investimento é alto e as possibilidades de erros são muito altas, ou seja, se você errar, você está fora do mercado por um bom tempo até conquistar credibilidade para voltar. “Nossa intenção é preparar as empresas com conteúdo programático para que elas aterrissem em seus mercados prioritários de maneira mais assertiva. Complementar a isso, temos as ações de promoção comercial dos projetos que a Softex desenvolve junto com a Apex”, acrescenta Guilherme.
Outro destaque do Export Day 2016 foi o lançamento da nova edição do Pocket Guide TI, focada no Ambiente Leal Norte-Americano. A iniciativa tem por objetivo orientar os empreendedores de pequeno e médio porte do setor de software e serviços de TI sobre como atuar no mercado externo, através do esclarecimento das dúvidas mais frequentes em linguagem simples e acessível. A primeira edição teve como foco o Ambiente Legal brasileiro e a segunda, dicas para internacionalização mais ágil e enxuta para os Estados Unidos.
Durante a parte da tarde, cerca de 35 empresas participaram de um Workshop com mentoria sobre diversos temas, entre eles, proposta de valor, modelagem de negócio e gestão de stakeholders. As empresas trabalharam no conhecido modelo canvas. Guilherme afirma que a intenção era que as empresas saíssem do evento com mais perguntas do que respostas e fizessem um auto diagnóstico, para que ao longo do ano construam as respostas para as perguntas. “Com ferramentas nós mostramos um caminho e quem pode ajudar, mas a palavra final é sempre da própria empresa”, afirma Guilherme.
O que falta para que existam mais empresas globais?
Guilherme afirma que hoje ainda existe um gap da capacidade da empresa já nascer com um mindset global, o que é natural, ainda mais em um País como o Brasil, que é muito grande e tem muitas oportunidades.
“As empresas começam pensando localmente, geralmente lançam uma solução que atenda apenas o mercado local, além disso, existem outras dificuldades como a questão da legislação, características do mercado local e características culturais de outros mercados, o que faz com que, de maneira natural, as empresas nasçam pensando local”, destaca Guilherme.
Guilherme afirma que é preciso estimular cada vez mais essas empresas a pensarem globalmente e criarem soluções que atendam demandas globais, o que não é uma tarefa fácil, por isso estão apostando cada vez mais em iniciativas para ajudar os empreendedores.