O Banco Central dá mais um passo em direção ao lançamento do real digital, moeda virtual que equivalerá ao dinheiro em circulação. Ele se chamará Drex, segundo o economista do BC Fabio Araujo, coordenador da iniciativa, em live semanal da autoridade monetária no YouTube.
Cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta:
- “D” representar a palavra digital;
- “R” representa o real;
- “E” representa a palavra eletrônica;
- “X” passa a ideia de modernidade e de conexão.
“A solução, anteriormente referida por Real Digital, propiciará um ambiente seguro e regulado para a geração de novos negócios e o acesso mais democrático aos benefícios da digitalização da economia a cidadãos e empreendedores”, destacou o órgão.
Confira aqui o Mídia Kit do Startupi!
O que é o real digital?
O real digital servirá como uma nova expressão das cédulas físicas, já emitidas pelo BC, e será garantida pelos mesmos fundamentos e mesmas políticas econômicas que determinam o valor e a estabilidade do real convencional, permitindo transações financeiras, transferências e pagamentos.
Fase de testes
O real digital deve estar disponível para a população só no fim de 2024. Em março, o BC escolheu a plataforma a ser usada nas transações. Nos últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16 consórcios para desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão testados no novo sistema.
Previstos para começarem em setembro, os testes com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das instituições financeiras.
Os ativos a serem usados no projeto piloto serão o depósitos de contas de reservas bancárias, de contas de liquidação e da conta única do Tesouro Nacional; depósitos bancários à vista; contas de pagamento de instituições de pagamento; e títulos públicos federais.
Como o real digital funcionará?
Diferente das criptomoedas, cuja cotação é atrelada à demanda, à oferta e tem bastante volatilidade, o Drex terá o mesmo valor do real. Cada R$ 1 valerá 1 Drex, com a moeda digital sendo garantida pelo Banco Central, enquanto as criptomoedas não têm garantia de nenhuma autoridade monetária.
Além disso, o Drex não será acessado diretamente pelos correntistas, mas por meio de carteiras virtuais atreladas a uma instituição de pagamento, como bancos e correspondentes bancários. O cliente depositará nessas carteiras o correspondente em reais e poderá fazer transações com a versão digital da moeda. O Drex poderá ser usado para comprar imóveis, veículos e até títulos públicos.
Acesse aqui e saiba como você e o Startupi podem se tornar parceiros para impulsionar seus esforços de comunicação. Startupi – Jornalismo para quem lidera a inovação.