Conhecido como o pai da bomba atômica, Robert Oppenheimer foi um físico norte-americano que nasceu em 1904 e faleceu em 1967. Ficou famoso por liderar o Projeto Manhattan durante a Segunda Guerra Mundial, o programa de pesquisa e desenvolvimento produziu as primeiras bombas atômicas. Agora em 2023, o aclamado diretor de cinema Christopher Nolan – diretor de Interestelar e A Origem – escolheu o físico para produzir sua nova obra cinemática: Oppenheimer. O filme estreia hoje nos cinemas brasileiros.
Embora Oppenheimer seja mais conhecido por seu papel no desenvolvimento das armas nucleares, é necessário reconhecer outras contribuições para a ciência teórica e experimental realizadas pelo físico. Sua carreira abrangeu uma ampla gama de tópicos e áreas da física, tornando-o uma figura importante no avanço do conhecimento científico.
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Formado em Física e sendo um dos melhores da turma em Harvard, Oppenheimer se transferiu para a Universidade de Göttingen, na Alemanha, onde fez doutorado e dividiu laboratórios com outros importantes físicos como Niels Bohr e Max Born, que se juntou a Oppenheimer na criação da teoria da Aproximação, que se refere a movimentação dos núcleos de moléculas atômicas.
Com a teoria criada e doutorado finalizado, Oppenheimer retornou aos Estados Unidos para continuar sua carreira acadêmica como professor na faculdade técnica da Califórnia, CalTech, e na universidade de Berkeley. Em 1940, se apaixona pela bióloga Katharine Harrison, com quem se casa e vive o resto de sua vida.
Oppenheimer lidera programa que desenvolveu primeiras bombas nucleares
Em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, Oppenheimer foi recrutado para liderar o Projeto Manhattan, que tinha como objetivo desenvolver uma arma nuclear para os Estados Unidos em resposta aos avanços nazistas em pesquisas nucleares. Sob a liderança de Oppenheimer, o projeto foi bem-sucedido na construção das primeiras bombas atômicas.
A primeira delas, apelidada de “Little Boy”, foi lançada sobre a cidade japonesa de Hiroshima em 6 de agosto de 1945. Três dias depois, uma segunda bomba, apelidada de “Fat Man”, foi lançada sobre Nagasaki. Esses eventos levaram à rendição do Japão e ao fim da Segunda Guerra Mundial.
Oppenheimer além da criação das bombas nucleares
Sob a direção de Oppenheimer, foram estabelecidos laboratórios nucleares em Los Alamos, Novo México, onde a maior parte da pesquisa e desenvolvimento do Projeto Manhattan foi conduzida. Esses laboratórios desempenharam um papel vital na pesquisa nuclear e atraíram alguns dos principais cientistas da época. Depois da guerra, os laboratórios foram direcionados para estudos físicos focados em questões menos agressivas para a sociedade, como desenvolvimento de energia nuclear.
Outras contribuições importantes do físico são ligadas ao entendimento de implosões. Oppenheimer foi fundamental para o desenvolvimento da técnica de implosão, um método usado para detonar a bomba “Fat Man” sobre Nagasaki. Essa descoberta permitiu que a energia da fissão nuclear fosse liberada de maneira mais eficiente, resultando em uma explosão mais poderosa.
Após a guerra, Oppenheimer continuou sua carreira acadêmica, lecionando em várias instituições e trabalhando como diretor do Instituto de Estudos Avançados em Princeton. Ele fez contribuições importantes para a física teórica e o desenvolvimento de armas nucleares, mas seu legado também é marcado pelas questões éticas e morais em torno do uso de armas nucleares e do poder da ciência em tempos de guerra.
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