A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abriu no dia 17 de fevereiro uma consulta pública à proposta edital do leilão da rede 5G, com prazo de 45 dias para discutir as regras para implementação da quinta geração de telefonia no Brasil.
O aviso foi publicado no Diário Oficial da União (DOU) e a previsão é que a licitação do 5G aconteça no início de 2021. Segundo especialistas do mercado, em 10 anos essa tecnologia poderá movimentar R$ 23 bilhões e criar cerca de 200 mil empregos, e o setor da indústria será um dos maiores beneficiados.
A rede 5G é uma das novidades tecnológicas que devem chegar ao Brasil em 2020. Ela terá uma velocidade até vinte vezes mais rápida que a atual 4G e uma das principais características dessa tecnologia é a interação entre as máquinas, que ficarão ainda mais inteligentes.
Algumas cidades dos Estados Unidos, China, Coreia do Sul e Reino Unido já utilizam a tecnologia que terá grande impacto para os setores industriais, na área da medicina e também no setor automobilístico, em que a grande novidade é a realidade dos carros autônomos.
Os impactos mais positivos deverão ser sentidos pela indústria, pois por meio da Internet das Coisas (IOT) e da robótica, às fábricas ficarão mais inteligentes e os processos ainda mais rápidos. Além disso, a rede 5G permite uma maior conexão das máquinas em um curto espaço de tempo, diminuindo os custos operacionais e aumentando a produtividade.
Para o presidente executivo da Abimei, Paulo Castelo Branco, esse será mais um passo rumo à inovação tecnológica no Brasil. “Com os processos fabris mais inteligentes, e a digitalização da economia brasileira, teremos um aumento da nossa produtividade e nos tornaremos mais competitivos no mercado internacional”, comenta.
A tecnologia de quinta geração também trará maior velocidade para os downloads, pois arquivos de 1 GB poderão ser baixados em poucos segundos, e o compartilhamento de dados será mais seguro.