Desde antes de atuar com o Startupi, enquanto eu ainda era evangelista em uma startup de aplicativos sociais, vi várias agências tentando (e às vezes não deixando) fazer uma aproximação entre marcas e startups. Evangelizei em nome disso em uma infinidade de palestras e oficinas em pelo menos 11 estados brasileiros (e alguns países). Agora, a visão começa a ser mais palpável e a ganhar tração – como no caso do concurso Pepsico10, que escolheu startups para trabalharem com seus produtos. Sim, o concurso foi realizado primeiro no exterior, e foi lá também que vimos surgir a primeira empresa especializada em aproximar marcas e startups (assista à entrevista que fiz com o proponente da iniciativa).
No Brasil, uma das coisas que mostram um sinal em direção a este caminho é a competição Proxxima Startup, que de alguma forma ajuda a evangelizar o público anunciante (e de agências) à realidade das startups digitais – e põe algumas em evidência. Foi durante este evento (que aconteceu esta semana em São Paulo, veja) que ouvi um painel interessante, questionando se existe mesmo algo como um “mercado de negócios digitais” no Brasil e o que seria. Acompanhe no vídeo que fiz o papo entre Pyr Marcondes (publisher da Proxxima), Fábio Coelho (presidente do Google); Luiz Lara (sócio e diretor da Lew´Lara/TBWA) e Abel Reis (presidente da AgênciaClick).
O resumo é: as agências podem ajudar as marcas se entenderem que o digital muda não apenas a comunicação, mas também a natureza dos negócios. Disclaimer: fui avaliador (integrante do júri) nas competições da Pepsico e da Proxxima).
Foto: Proxxima