A Positivo Tecnologia se tornou sócia da MundoMaker, startup que se define como escola de inovação, tecnologia e criatividade, que atua com projetos para todas as idades. A Positivo comprou uma participação de 16% no negócio, pagando R$ 4,6 milhões e avaliando a edtech em quase R$ 29 milhões.
O investimento se deu por meio do Programa de Corporate Venture Capital (CVC) da Positivo Tecnologia, que já investiu em negócios como a startup agrícola AgroSmart, de monitoramento de clima, e a Pharmalog, que controla a temperatura de cargas médicas.
O aporte tem como objetivo a criação de soluções a serem desenvolvidas pela edtech, a partir da Zona Franca de Manaus. “Nós apoiamos as metodologias utilizadas no MundoMaker por elas promoverem um ensino engajador para todos os alunos com experiências de aprendizagem que despertam seus potenciais criativos e empreendedores, além de incentivarem a aprendizagem colaborativa”, diz Martin Oyanguren, vice-presidente da Positivo Tecnologia e CEO do Educacional.
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O investimento também será utilizado para acelerar o crescimento do programa MakerLab, iniciativa do Mundo Maker que tem o objetivo de levar a educação maker para as escolas, alinhada com a BNCC (Base Nacional Comum Curricular). O programa é oferecido para alunos do ensino infantil até o ensino médio e está fundamentado em um livro e material didático, apoiado por um aplicativo a partir do quinto ano. Os professores participam da formação de educadores, recebem material de apoio impresso, vídeos tutoriais e têm acompanhamento pedagógico mensal.
O MundoMaker é uma edtech que promove a cultura ‘maker’, com foco em aprendizados práticos e no lema “fazer para aprender”, que vai além do mero praticar lúdico. Contempla uma educação integral, que permite ao aluno aprender a se relacionar consigo mesmo, com os outros e com o mundo. Por meio da prática e da reflexão sobre seus erros, são abertas oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e competências, como pensamento crítico e criativo, atenção plena, autonomia e resiliência. Assim, uma cultura de empreendedores é fomentada, como o objetivo de criar soluções para a transformação individual e social.
O programa proporciona aos alunos da Educação Básica um espaço de construção, em que o fazer com as próprias mãos é o vetor para mobilizar aprendizagens significativas. No MundoMaker são trabalhadas atividades que incluem fabricação digital, programação (coding), elétrica e eletrônica.
As atividades são realizadas numa sala-oficina (makerspace), onde estão disponíveis desde as ferramentas manuais, tradicionais e artesanais, como também acesso a diversos aplicativos, dispositivos de computação física e componentes eletrônicos, além de impressora 3D e cortadora a laser. Atualmente, o MundoMaker atua em mais de 80 unidades escolares em diversas regiões do Brasil.
Além disso, a parceria visa contribuir no desenvolvimento do mercado de educação básica na região Norte do país. A meta é atingir aproximadamente 15 mil alunos distribuídos nas redes pública e privada de ensino. A aproximação se deu há quatro anos, quando o MundoMaker desenvolveu a coleção de livros Inventura, focada no aprendizado da programação por meio de soluções práticas baseadas no BBC micro:bit, um micro controlador distribuído pelo Educacional.
“O MundoMaker sempre esteve alinhado com os principais objetivos do Educacional, que são transformar a educação brasileira, aproximar a comunidade escolar da tecnologia e fortalecer o desenvolvimento das habilidades do século XXI”, diz Fabio Zsigmond, cofundador e CEO do MundoMaker.
O investimento não dispõe apenas de aporte de capital, mas também oferece acompanhamento e consultoria especializada. É a primeira vez que o programa apoia uma edtech por meio do Educacional. “Nós queremos contribuir com negócios inovadores de uma forma integral para que nossos parceiros recebam o suporte necessário ao seu pleno desenvolvimento”, finaliza Graciete Lima, responsável pela área de CVC da Positivo Tecnologia.
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