Com cerca de 2 milhões de lojas virtuais no Brasil, muitas presentes em redes sociais e nos principais marketplaces, a concorrência no e-commerce é acirrada. Nesse cenário, o tráfego pago se tornou uma ferramenta essencial para impulsionar as vendas. No entanto, é crucial saber quando e como utilizá-lo para evitar desperdício de recursos.
O cenário econômico brasileiro, marcado por inflação e altas taxas de juros, impacta diretamente o consumo. Desde a pandemia, o e-commerce tem aumentado sua participação no varejo, oferecendo uma variedade de produtos e preços competitivos. Isso eleva a competitividade para quem atua no setor, que ainda enfrenta a concorrência de vendedores estrangeiros. Competir com milhares de pessoas que vendem produtos similares é um desafio significativo.
O tráfego pago se destaca como uma estratégia eficaz para alcançar compradores potenciais por meio da segmentação de público-alvo. Diferente das estratégias de marketing orgânicas, que podem levar meses para gerar resultados, esta modalidade oferece um alcance imediato. Um estudo da BrightEdge revela que o tráfego pago é responsável por 15% dos acessos aos sites no mundo. Já o Google estima que as empresas que anunciam na plataforma obtêm o dobro do valor investido em retorno.
As projeções do e-commerce no Brasil, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm), indicam um faturamento de mais de R$ 200 bilhões neste ano, um crescimento de mais de 10% em comparação com 2023, e a expectativa de alcançar mais de 90 milhões de consumidores. Esses dados reforçam a importância das estratégias de marketing, como o tráfego pago, para atingir bons desempenhos no e-commerce.
Os anúncios pagos atingem rapidamente muitos consumidores, aumentando as chances de conversão. No entanto, o impulsionamento por si só não garante a conversão. A experiência do cliente com a plataforma é determinante na conclusão da compra. Qualquer entrave, desconfiança ou dificuldade pode levar o consumidor a desistir. Estudos recentes apontam que 70% dos consumidores desistem de compras no momento do checkout, sendo a desconfiança do site e o sistema de pagamento adotado os principais fatores.
Reputação de marca e conteúdo nas redes sociais são bons complementos para o tráfego pago
Além de utilizar o tráfego pago, é fundamental investir na reputação da marca, na produção de conteúdo nas redes sociais e na construção de uma boa reputação nos marketplaces. No caso das lojas virtuais, selos de site seguro são essenciais e podem ser obtidos por meio de plataformas qualificadas e acessíveis no mercado.
Plataformas como Google Ads e Instagram oferecem ferramentas avançadas de segmentação, permitindo direcionar os anúncios para públicos específicos, de acordo com demografia, interesses, comportamento e localização. Essas plataformas também permitem controlar o orçamento aplicado no anúncio e calcular o retorno do investimento (ROI).
Como em toda ação de marketing, é necessário planejar cada passo, desde o objetivo, o orçamento disponível até o resultado esperado. Muitos erros ocorrem por falta de planejamento, como a não segmentação do público ou uma segmentação ineficiente, a execução de anúncios de baixa qualidade que não inspiram confiança no consumidor e a falta de acompanhamento das métricas e cálculo do retorno.
Contudo, o tráfego pago continua sendo uma ferramenta valiosa no arsenal de marketing digital. Sua capacidade de proporcionar alcance imediato, segmentação precisa e
mensuração de resultados faz dele uma escolha indispensável para empresas que desejam aumentar suas vendas online. Apesar dos desafios e erros comuns, com o planejamento e a execução corretos, essa solução pode gerar resultados impressionantes e um retorno significativo sobre o investimento.
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