No ecossistema de startups mundo afora, e também no Brasil, a comunidade experimentadora de negócios inovadores adotou uma série de abordagens e instrumentos para gerenciar seus projetos. Business model generation canvas, validation board, lean startup, pivot, agile e lean canvas são coisas que milhares de empreendedores, desenvolvedores e inovadores de diversas áreas vem adotando para conseguir, primeiro, botar suas ideias no papel, depois, tirar suas ideias do papel (concretizando-as no mercado).
Para alguns profissionais, pode parecer que tudo isso é coisa para “casos especiais” de gente descolada que acha que vai fazer uma revolução com suas modernices, mas uma das maiores referências em negócios no mundo, a Harvard Business Review, publicação com cunho acadêmico e de mercado sob responsabilidade da conceituadíssima Universidade de Harvard, chegou a publicar uma reportagem de capa onde afirma que “Lean startup muda tudo”, posicionando este conjunto de saberes e habilidades como uma nova forma de se fazer novos negócios em geral.
Você pode ler neste link um artigo de Steve Blank, empreendedor que fundou uma dezena de empresas, abriu o capital de diversas delas e vendeu algumas outras – e atualmente dá aulas em Stanford, é conselheiro de programas de governo e de investidores. Pode ler também, aqui, uma entrevista com Eric Ries, empreendedor que acabou desenvolvendo o legado intelectual de Steve Blank e conseguiu botar o conceito de “lean startup” no mundo todo. Quem se mete com isso não é moleque 😉 Você deveria!
A ideia deste post não é apenas fazer uma mera propaganda (isto é efeito indireto), mas compartilhar o feedback que recebi. Tenho o prazer de ser um dos instrutores (ao lado de outros profissionais que admiro) do curso imersivo de uma semana “Laboratório de Startups“, que mistura teoria e bastante prática ao longo de uma semana e já teve algumas edições ao longo de um ano, no Centro de Inovação e Criatividade da ESPM em são Paulo/SP.
Nesta próxima segunda-feira, inicia mais uma edição e fiquei sabendo hoje que ainda restam algumas vagas e que muita gente de muitas empresas importantes estão se interessando. Nas outras edições, focamos em empreendedores que queriam ter mais fundamento (como a Cíntia Tominaga e a Natália Macedo, que só conseguiu realmente botar pra funcionar o seu projeto Ballerini Shoes depois que participou do curso e transformou seu modelo de negócio). Desta vez, focamos em atrair mais profissionais de empresas “tradicionais”, grandes, pois vimos que este era o perfil de diversos alunos – de diversas idades. Veja mais aqui e aqui sobre a Ballerini Shoes.
Nesta edição, já confirmaram presença profissionais representantes de iniciativas que estão em busca de novos negócios – e que vão também auxiliar os alunos: UOL, Aceleratech, Anjos do Brasil, Associação Brasileira de Startups.
Publico abaixo entrevista com dois alunos de edições anteriores, com perfis bem diferentes, que contam sua experência com o curso e a partir do curso.