O estudo “Market share de bancos 2023” analisou um montante de 29.680.808 transferências bancárias realizadas pela Transfeera entre abril de 2017 e dezembro de 2022, e mostrou que até dezembro de 2017, 99,8% transferências bancárias realizadas pela fintech, se concentravam nos cinco maiores bancos brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaú, Bradesco e Santander. Já em dezembro de 2022, apenas 42,7% dos pagamentos considerando pessoas físicas e jurídicas tinham como destino os cinco maiores bancos – uma queda de 57% em cinco anos.
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“Desde 2013, com a criação das Instituições de pagamentos, vemos as lacunas deixadas pelas grandes instituições sendo preenchidas por soluções majoritariamente digitais. A realidade de hoje no mercado é a de pluralidade de soluções e a verticalização focando em nichos e públicos que eram desatendidos”, comenta Fernando Nunes, CEO e cofundador da Transfeera.
Bancos tradicionais caem enquanto os digitais crescem
O Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal são os dois entre os cinco “bancões” que mais vêm perdendo espaço. Em dezembro de 2017 o Banco do Brasil representava 33,1% das transações da fintech. No mesmo mês de 2022, o número não passou de 5%.
A queda dos bancos tradicionais se contrapõe ao crescimento do banco digital Nubank, que começou a aparecer na base de dados da Transfeera em abril de 2019, com 1% das transações, e chegou a 26,6% em dezembro de 2022.
“Agora, o cliente, seja ele empresa ou pessoa, tem larga quantidade de opções para escolher dentro daquilo que melhor se adequa às suas necessidades. Esse mercado em total ebulição é um mar gigante para competição e cooperação entre as diferentes instituições e agentes”, complementa o CEO da fintech.
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