A Parfin, startup de infraestrutura de ativos digitais e blockchain, recebeu um aporte de US$ 10 milhões, mais de R$ 54 milhões na conversão atual, em uma rodada liderada pela ParaFi Capital. O investimento, que faz parte de uma rodada série A, teve ainda participação da Framework Ventures, L4 Venture Builder, da bolsa B3, e Núclea. A rodada total pode chegar a quase R$ 90 milhões até o final do segundo closing.
O valor será utilizado no desenvolvimento da Rayls, blockchain de nível empresarial voltada para participantes do mercado financeiro e de capitais que está sendo utilizada pelo Banco Central para testar o Drex, moeda digital brasileira. O aporte também permitirá a ampliação dos investimentos na equipe para atrair talentos.
Fundada em 2019, a Parfin desenvolve soluções que permitem a instituições financeiras e bancos integrar ativos tokenizados em seus portfólios, garantindo novas fontes de receita e mantendo-se atualizadas com as tendências do mercado financeiro, atendendo clientes importantes como B3 Digitas, Banco BV e Núclea. Seus principais produtos são a Parfin Platform, que facilita a oferta, custódia e gestão de ativos tokenizados, e a rede blockchain Rayls, que permite a criação de subredes privadas para transações mais seguras e escaláveis.
Investimento será usado para internacionalização da Parfin
A maior parte do recente investimento será alocada no desenvolvimento e expansão global da Rayls. Testes já estão em andamento com um banco nos Estados Unidos, e a empresa está em diálogo com o Banco Central da Inglaterra para apresentar a tecnologia. Além disso, parte dos recursos será usada para expandir a equipe, atualmente composta por cerca de 100 colaboradores.
No Brasil, a Rayls está sendo utilizada pelo Banco Central para testar o Drex. Com o piloto em fase final após mais de um ano de desenvolvimento, 16 bancos estão avaliando a eficiência da transferência entre instituições e a negociação de títulos públicos. Novos casos de uso estão previstos para serem testados a partir de setembro.
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